quarta-feira, 28 de outubro de 2009

A Oração Contemplativa - Espíritos Enganadores e Doutrinas de Demônios

Autora: Christine A. Narloch — maio de 2006

 

Nosso pastor, David L. Brown, abordou meu marido Mike e eu e perguntou se podíamos separar um tempo para pesquisar minuciosamente e escrever um relatório sobre a Oração Contemplativa. Este é o relatório que escrevemos. Nosso propósito foi comparar o modelo bíblico para a oração com a Oração Contemplativa, e expor os graves erros desta última. Esta é uma visão condensada que oferece uma base para pesquisa adicional.

Introdução

De acordo com o Dicionário Webster de 1828, "contemplar" é definido com "ver ou considerar com contínua atenção; estudar; meditar." [1].

"Oração" é definida como "Na adoração, uma solene comunicação com o Ser Supremo, consistindo de adoração, uma expressão do nosso senso das gloriosas perfeições de Deus, a confissão dos nossos pecados, súplica por misericórdia e perdão, intercessão por bênçãos sobre as outras pessoas, e ações de graças, ou uma expressão de gratidão a Deus por suas misericórdias e benefícios." [2] [tradução nossa].

Há, porém, um tipo de oração que está sendo ensinado hoje que está muito longe das definições acima e ainda mais longe da oração bíblica. Ela é chamada de Oração Contemplativa. Como a Bíblia deve ser nossa direção para a fé e a prática e como devemos usá-la para discernir o bom do ruim (Hebreus 5:14; 2 Timóteo 3:16-17; Atos 17:11), vamos comparar os ensinos da oração bíblica com os da Oração Contemplativa.

A Oração Bíblica

De acordo com a Bíblia, orar é falar com Deus, o Pai (Filipenses 4:6), por meio do Senhor Jesus Cristo (João 16:23), por pessoas que são nascidas de novo (João 3:7), de acordo com as Escrituras (Miquéias, 7:7; Salmos 4:3; 1 João 5:14-15).

A Bíblia é clara que as orações dos descrentes não são ouvidas por Deus. "Ora, nós sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas, se alguém é temente a Deus, e faz a sua vontade, a esse ouve." [João 9:31] "O SENHOR está longe dos ímpios, mas a oração dos justos escutará." [Provérbios 15:29] (Veja também Salmos 34:16; Provérbios 15:8a) As orações daqueles que são nascidos de novo, mas que estão em desobediência também não são ouvidas. "Se eu atender à iniqüidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá." [Salmos 66:18] (Leia também Provérbios 28:9; Tiago 4:3, 5:16c, etc.).

Deus ouve as orações dos pecadores arrependidos que voltam-se para Cristo como Salvador (Marcos 1:15) e dos crentes obedientes. "E qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os seus mandamentos, e fazemos o que é agradável à sua vista." [1 João 3:22] (Veja também João 15:7; Salmos 34:15; Provérbios 15:8b).

Existem muitos exemplos de crentes no Antigo Testamento que oraram. Apenas alguns são: Abraão, Moisés, Daniel, Davi, bem como Elias, Ezequiel, Esdras, Neemias e Habacuque. Abraão orou pedindo um filho, ele orou por Ismael, por Sodoma e por Abimeleque (Gênesis 15-24). Daniel orou pelos judeus (Daniel 9:3-19) e por entendimento (Daniel 2:17-23). Davi orou pelos judeus, por conhecimento, por bênçãos, por ajuda, por direção, por graça e por justiça.

Exemplos no Novo Testamento daqueles que oraram incluem Jesus orando ao Pai diante da tumba de Lázaro (João 11:41-42). Jesus orou submetendo-se à vontade do Pai (Mateus 26:39-44) e pediu que Deus perdoasse aqueles que o crucificaram (Lucas 23:34).

O Senhor Jesus Cristo orou pelos crentes daquele dia (João 17:9) e por aqueles que creriam no futuro (João 17:20). Ele pediu que eles fossem santificados na verdade. (João 17:17).

Ele instruiu Seus discípulos a orarem a Deus o Pai (Lucas 11:2), especificamente para a vinda do reino, para a vontade de Deus ser feita, pelo pão de cada dia, para que os pecados deles fossem perdoados, assim como eles tinham perdoado os outros, para não caírem em tentação, e por livramento do mal. Suas instruções aos crentes incluem orar com humildade (Lucas 18:13), orar a sós (Mateus 6:6), por aqueles que caluniam (Lucas 6:28), para que Deus envie obreiros para pregar o evangelho (Lucas 10:2) e quando estiver orando, perdoe as ofensas que os outros lhe fizeram (Marcos 11:25). Jesus prometeu que o Pai recompensaria abertamente aqueles que O buscassem em oração privadamente. (Mateus 6:6).

Quando o apóstolo Paulo orava, ele orava com entendimento (1 Coríntios 14:15) e com alegria (Filipenses 1:4). Ele orou para que os crentes não fizessem o mal, mas o bem (2 Coríntios 13:7) e fossem cheios de conhecimento, sabedoria e inteligência (Colossenses 1:9) para abundarem em amor, ciência e em todo o conhecimento (Filipenses 1:9), sem ira nem contenda na Palavra de Deus (1 Timóteo 2:8), ele os exortou a orar sem cessar (1 Tessalonicenses 5:17), a orar quando afligido (Tiago 5:13), a orar uns pelos outros (Tiago 5:16) e a orar contra o mal (Efésios 6:12,18) Paulo solicitou oração por si mesmo e por aqueles que o acompanhavam para que pregassem a palavra com ousadia (Efésios 6:18-19), para que a palavra que eles compartilhavam fizesse seu trabalho (2 Tessalonicenses 3:1) e que eles tivessem uma boa consciência (Hebreus 13:18).

Em Provérbios 2:1-11, Deus promete responder as orações daqueles que pedem para compreender Sua palavra e que desejam obedecê-la. Ele oferece entendimento, sabedoria e compreensão por meio das palavras de Sua boca que estão escritas na Bíblia. Ele diz:

"Filho meu, se aceitares as minhas palavras, e esconderes contigo os meus mandamentos, para fazeres o teu ouvido atento à sabedoria; e inclinares o teu coração ao entendimento; se clamares por conhecimento, e por inteligência alçares a tua voz, se como a prata a buscares e como a tesouros escondidos a procurares, então entenderás o temor do Senhor, e acharás o conhecimento de Deus. Porque o Senhor dá a sabedoria; da sua boca é que vem o conhecimento e o entendimento. Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos. Escudo é para os que caminham na sinceridade, para que guardem as veredas do juízo. Ele preservará o caminho dos seus santos. Então entenderás a justiça, o juízo, a eqüidade e todas as boas veredas. Pois quando a sabedoria entrar no teu coração, e o conhecimento for agradável à tua alma, o bom siso te guardará e a inteligência te conservará."

Todo um livro de exemplos referentes à oração na Bíblia poderia e talvez deveria ser escrito. Isto foi apenas uma amostra.

Adicionalmente, para os crentes que não podem orar, o Espírito Santo intercede de acordo com a vontade de Deus (Romanos 8:26) e Jesus, que está agora à direita do Pai, intercede pelos fiéis (Romanos 8:34).

A Bíblia também contém várias advertências com relação à oração: "E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos." [Mateus 6:7]. Ela ensina que não devemos orar confiando em nossa própria justiça (Lucas 18:11); ensina que devemos evitar a oração hipócrita; que devemos evitar orar para sermos vistos pelos homens (Mateus 6:5) ou para nos exibirmos diante dos outros (Lucas 20:46,47).

Com estes exemplos e instruções em mente, vamos agora examinar a Oração Contemplativa.

A Oração Contemplativa

No fim dos anos 1970, três monges místicos católicos romanos, frade William Meninger, frade Basil Pennington e o abade Thomas Keating (monge líder) rotularam a Oração Centrante como um "método de oração que nos prepara para receber o dom da presença de Deus, tradicionalmente chamada de oração contemplativa." Ela é "a abertura da mente e do coração — todo o nosso ser — para Deus... a quem conhecemos pela fé que está dentro de nós... A Oração Contemplativa é uma oração de silêncio, uma experiência da presença de Deus..." [3].

O site The Contemplative Outreach Ltd. que contém os ensinos de Thomas Keating, fornece maiores compreensões sobre o método da Oração Contemplativa e lista as diretrizes para praticá-la. Ele diz:

"Este método de oração é um movimento para além da conversa com Cristo, para a comunhão com Ele.' 'A fonte da Oração Centrante, como em todos os métodos que levam à Oração Contemplativa, é a triunidade que habita: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.' 'Ela também é inspirada pelos escritos de grandes colaboradores para a herança contemplativa cristã, incluindo São João Cassiano, o autor anônimo de The Cloud of Unknowing, São Francisco de Sales, Santa Teresa D'Ávila, São João da Cruz, Santa Teresa de Lisieux (também chamada de Santa Teresinha), e Thomas Merton." [ênfase adicionada].

As "diretrizes" da Oração Contemplativa incluem:

  1. Escolha uma palavra sagrada como o símbolo da sua intenção de entrar na presença de Deus e de ação interior.

  2. Sentando-se confortavelmente e com os olhos fechados, acomode-se rapidamente e apresente silenciosamente a palavra sagrada com o símbolo do seu desejo de ir à presença de Deus e ação interior.

  3. Quando estiver envolvido com seus pensamentos, retorne de forma sempre suave à palavra sagrada.

  4. No fim do período de oração, permaneça em silêncio com os olhos fechados por alguns minutos.

"Os pensamentos incluem sensações corporais, emoções, imagens e reflexões." [4] [ênfase adicionada].

Em minha pesquisa, tornou-se claro que esses três monges católicos romanos foram influenciados pelas religiões pagãs orientais. "Durante os vinte anos (1961-1981) quando Keating era abade, o mosteiro de São José manteve diálogos com representantes budistas e hindus; e um mestre Zen deu um retiro de uma semana para os monges. Um ex-monge trapista que tinha se tornado um instrutor de meditação transcendental também deu uma sessão aos monges." [5].

Não É Oração, Mas Meditação Mística

A Oração Contemplativa não é oração bíblica de modo algum, mas ao contrário, é um tipo de meditação mística que leva a mente a um estado alterado de consciência. Ela vai além do pensamento, fornecendo uma união experimental com o suposto Deus, ou com a natureza, produzindo sensações corporais, emoções, imagens e reflexões.

Ela está baseada em "experiências" em vez de na sã doutrina. "Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina." [1 Timóteo 4:16a] A fé tem de estar baseada na palavra de Deus e não nas experiências. "De sorte que a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus." [Romanos 10:17] "Porque andamos por fé, e não por vista." [2 Coríntios 5:7].

A Oração Contemplativa também é conhecida como oração centrante, oração de ouvir, oração de um fôlego, e oração do coração. É apenas uma das muitas práticas místicas ensinadas dentro de um confuso e misturado movimento chamado Espiritualidade Contemplativa.

As práticas místicas estão agora sendo amplamente adotadas e ensinadas em seminários seculares e cristãos professos, em faculdades, universidades, organizações, ministérios e seminários, etc., em todo o país. Os promotores acadêmicos introduziram essas práticas no campo da medicina, nas empresas e na área jurídica, enquanto incontáveis livros seculares e cristãos, revistas, seminários e retiros estão ensinando as pessoas leigas a incorporá-las em suas vidas diárias. Os promotores prometem benefícios físicos, mentais e espirituais que trarão mudanças sociais positivas.

Um promotor das práticas místicas, o "Centro para a Mente Contemplativa na Sociedade", diz: Elas "podem representar um papel na transformação positiva dos governos, das empresas e organizações. Estamos dedicados à idéia que a conscientização contemplativa, quando incorporada na vida contemporânea, pode ajudar a produzir uma sociedade mais justa, mais compassiva e reflexiva." [6].

As seguintes práticas Contemplativas estão listadas no site deles:

  • Movimento (artes marciais, dança, Ioga, caminhada no labirinto, etc.).

  • Criação (cantar, cantochão, arte, música, etc.).

  • Relacional (diálogo, ouvir profundamente, contar histórias, escrever um diário, etc.).

  • Ritual / cíclico (shabbot, busca de visão, sauna a vapor, construção de um altar, cerimônias/rituais, etc.).

  • Ativista (trabalho, peregrinação, atenção nas responsabilidades e naquilo que está fazendo, vigílias/marchas, etc.).

  • Geradoras (oração, Lectio Divina, oração de súplicas, etc.).

  • Imobilidade (silêncio, oração centrante, compreensão e meditação sentado, acalmar e limpar a mente)" [7] [ênfase adicionada].

A imobilidade, listada como a última prática inclui a oração centrante, também conhecida como Oração Contemplativa.

A Oração Contemplativa É Praticada Amplamente

Embora as religiões ocidentais falsamente rotulem a Oração Contemplativa como "cristã" e como "oração", as religiões orientais, como o budismo, hinduísmo, islamismo sufista há muito tempo praticam a meditação mística. Diversos devotos do ocultismo e da Nova Era também praticam estilos de meditação mística consistentes com a Oração Contemplativa.

Como esse método de meditação é de natureza mística, é importante que você conheça a definição de "misticismo". Uma Enciclopédia do Ocultismo on-line define o termo assim:

"Uma crença ou busca na unificação com o Um ou algum outro princípio; a consciência imediata de Deus; ou a experiência direta da verdade religiosa. O misticismo é praticamente universal e une a maioria das religiões na busca da divindade."

Ela então declara que "o misticismo das tradições do Oriente e do Ocidente dependem de técnicas como:"

  • orações repetitivas,
  • repetição contínua de uma palavra ou frase (mantras, que podem ser nomes de uma divindade)
  • contemplações de ícones ou imagens reais ou imaginárias,
  • também envolvidos estão métodos de esvaziar a mente,
  • extremo asceticismo e
  • em algumas culturas, o uso de drogas alucinógenas."

"Por meio desses e de outros métodos, a mente torna-se vazia, ou passiva, e a pessoa entra em um estado alterado de consciência. Os budistas chamam esse estado de Nirvana, ou Satori... O pessoal da Nova Era chama isso de unicidade, etc., os místicos cristãos sentem que experimentam algum tipo de união extática com Deus." [8].

"No misticismo, o estado alterado de consciência pode ser total ou parcial. Quando parcial, o estado de consciência normalmente é somente uma sensação. Na maioria das vezes, essa sensação é de unidade com Deus, com o universo, ou de iluminação." "A experiência de estar unido com Deus, ou com a natureza, é chamada de experiência mística." [9].

O filósofo W. T. Stace, "descobriu sete temas comuns de misticismo quando estudou as experiências místicas católico-romanas, protestantes, clássica antiga, hindu e americana agnóstica. Eram eles: "uma visão e percepção unificadora do Um pelos sentidos e por meio de muitos objetos; (2) a compreensão do Um como uma vida interna; (3) um sentido objetivo e verdadeiro da realidade; (4) sensação de satisfação, alegria e êxtase; (5) um elemento religioso que é uma sensação do santo e sagrado; (6) uma sensação paradoxal; (7) e sensações inexprimíveis." [10].

Estão Eles Experimentando Deus ou Seriam Espíritos Enganadores?

A Oração Contemplativa é descrita como "uma experiência da presença de Deus" e "movimento para além da conversa com Cristo, para a comunhão com Ele" que resulta em "sensações corporais, emoções, imagens e reflexões." [11].

Portanto, a "presença" de quem essas pessoas estão realmente experimentando? Interessantemente, a Igreja Gnóstica Universal fornece alguma compreensão por meio de suas diretrizes para "Trabalhar com Seus Espíritos-Guia":

"Se você ainda não conhece seus espíritos-guia, recomendamos que inicie falando com eles. O modo básico de fazer isso é por meio da meditação e dando ouvidos às suas compreensões intuitivas."

"Meditação: a meditação é um processo de mover sua consciência para planos mais elevados, ao mesmo tempo em que você permanece no plano físico. Existem diversas técnicas meditativas. A Igreja Gnóstica Universal ensina três excelentes técnicas para aqueles que querem trabalhar com seus espíritos-guia. Meditação Essênia de Cura Pela Respiração, Meditação do Poder Kriya e Meditação Contemplativa.

"Canalização: a canalização é um processo de registrar ou de repetir em voz alta para os outros aquilo que seus espíritos-guia lhe dizem ou lhe mostram. Você pode fazer isso escrevendo tudo no papel, ou gravando com um dispositivo eletrônico. Você também pode fazer isso repetindo o que é dito em uma sessão privada ou para um grupo grande. Você pode permitir que seus espíritos-guia tragam outras pessoas desencarnadas para entregar as mensagens para você. Quando você canaliza, está trabalhando com seus espíritos-guia."

"Visualização e Ritual: a visualização dos seus espíritos-guia é um passo em direção a vê-los na dimensão física. O modo mais fácil de aprender a como visualizar seus espíritos-guia e o anjo guardião é por meio dos ensinos da Ordem Mágica da Alvorada Dourada. [NT: Essa ordem foi criada pelo infame mago Aleister Crowley.] Eles ensinam as técnicas de visualização e de trabalhar ritualisticamente com seus espíritos-guia e com o anjo guardião."

"Oração. Orar com seus espíritos-guia é um modo excelente de desenvolver um relacionamento mais íntimo com eles. A Igreja Gnóstica Universal recomenda a Oração Intencional e a Oração Contemplativa para esse propósito." [ênfase adicionada] [12].

Independente de como a "presença" é rotulada (espíritos-guia, anjos guardiões, Jesus, Deus, etc.) essas pessoas estão na realidade experimentando os espíritos enganadores, também conhecidos como demônios. [1 Timóteo 4:1,7].

E tudo isso é realizado por meio de vários métodos de espiritismo, também conhecido como necromancia.

"Espiritismo, ou necromancia, é uma atividade ocultista enraizada na crença que por meio de certas pessoas, que atuam como médiuns, ou canais, (psíquicos, necromantes, canalizadores, etc.) os mortos ou o mundo espiritual podem ser contactados e informações ocultas podem ser obtidas. Transes e sessões são freqüentemente usadas pelo médium. O poder que está por trás dessa atividade é demoníaco. Essa atividade é proibida pelo Senhor Deus. Em 1 Crônicas 10:13, lemos: "Assim morreu Saul por causa da transgressão que cometeu contra o SENHOR, por causa da palavra do SENHOR, a qual não havia guardado; e também porque buscou a adivinhadora para a consultar." [1 Samuel 28 dá o contexto) [13].

No caso da Oração Contemplativa, o indivíduo está realmente agindo como o canalizador ou como o necromante que se comunica com os demônios. Isso é estritamente proibido nas Escrituras.

"Quando entrares na terra que o SENHOR teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações. Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR teu Deus os lança fora de diante de ti." [Deuteronômio 18:9-12].

Assim, aqueles que praticam ou promovem a Oração Contemplativa estão na verdade cometendo uma abominação diante do Senhor Deus!

Citações de Promotores das Práticas Contemplativas

"Deveríamos sem pejo nos matricular como aprendizes na escola da oração contemplativa." — Richard Foster, pastor e autor do livro Celebration of Discipline, pg 13, edição de 1978.

Chuck Swindoll recomenda "A relevante obra de Richard Foster... Celebration of Discipline..." pg 15: "Disciplina. Esse é o modo para termos intimidade com Deus... A disciplina é o controle obtido por obediência forçada. É o cultivo deliberado da ordem interior. Portanto, como estão a intimidade e a disciplina conectadas?... A disciplina é o meio para esse fim." pg 21. — Chuck Swindoll, pastor e autor do livro So, You Want To Be Like Christ? Eight Essencials To Get You There.

(Nota: Compreender e obedecer a palavra de Deus e orar é o modo de termos intimidade com Deus. Não a "disciplina" das práticas contemplativas que fornecem experiências místicas.).

"A oração contemplativa não é nada mais do que se conscientizar do que já está ali." — Brennan Manning, padre católico e autor do livro Signature of Jesus (A Assinatura de Jesus).

Use "orações de um fôlego ao longo do dia..." — Rick Warren, pastor e autor do livro Uma Vida com Propósitos, pg 79.

"Escolha uma palavra ou uma frase sagrada. Consistentemente, use a mesma palavra em toda a oração. Comece silenciosamente a repetir sua palavra ou frase sagrada." — Mark Yaconelli, Youth Specialties, Convenção Nacional dos Pastores.

"Ao nos encontrarmos envolvidos nessa meditação, bem cedo percebemos que outra mudança acaba de ocorrer. Quase sem dificuldade fomos transportados para uma "contemplação" passiva além dos pensamentos, emoções, imagens, formas ou palavras." — John Michael Talbot, músico cristão.

Promotores das Práticas Contemplativas

O que vem a seguir é uma lista de apenas alguns dos promotores seculares e religiosos da Oração Contemplativa, fornecida pelo sítio Lighthouse Trails Research Project. [14] (Os vínculos nesta seção foram acrescentados por Berit Kjos.).

Alice Bailey: fundadora da Escola Arcana; uma derivação da Teosofia; escreveu diversos livros por meio de um "espírito-guia".

Blanchard, Ken: fundador da Ken Blanchard Companies e das Conferências de Lideranças "Lead Like Jesus".

Irmão Lourenço: (1605-1691): leigo carmelita, autor de Practicing the Presence of God. Acreditava que Deus está em todas as coisas.

Canfield, Jack: criador e autor da série Chicken Soup for the Soul, * Nova Era.

Crabb, Larry: psicólogo clínico cristão; autor, diretor espiritual e assessor da Associação Americana de Conselheiros Cristãos.

Edwards, Tilden: fundador da Instituto Shalem de Oração, em Washington DC.

Foster, Richard: quaker e fundador de Renovare. Autor de Celebration of Discipline, editor-geral da Renovare Spiritual Formation Bible, e autor de Prayer: Find the Heart's True Home.

Fox, Matthew: ex-padre dominicano e autor de The Coming of the Cosmic Christ (A Vinda do Cristo Cósmico). Desenvolveu a Espiritualidade da Criação; acredita que Deus e Cristo estão em todas as coisas.

Keating, Thomas: monge católico, um dos pais do atual Movimento da Oração Contemplativa.

Kimball, Dan: autor de The Emerging Church e um líder no movimento da igreja emergente. Promove os labirintos e Lectio Divina.

Manning, Brennan: ex-padre católico, autor de Ragamuffin Gospel e Abba's Child.

Marx Hubbard, Barbara: novaerense influente que diz o seguinte acerca dos cristãos: "Sem conhecer nosso potencial evolucionário, eles (os cristãos) impedem a ação e a resposta necessária para transcender a fase terrena da nossa existência. Eles aniquilam a possibilidade da Humanidade Universal ao afirmarem que não temos o direito de alcançá-la."

McLaren, Brian: considerado o principal líder do Movimento da Igreja Emergente, * promotor da Nova Era, pastor.

Merton, Thomas: monge católico, já falecido, que queria "tornar-se o melhor budista que eu puder". (Steindl-Rast, 1969); citado freqüentemente por Richard Foster.

Nouwen, Henri: teólogo católico já falecido. Universalista contemplativo, autor de In The Name of Jesus e The Way of the Heart.

Peck, M. Scott: psiquiatra, autor de The Road Less Travelled.

Schuller, Robert: promotor da auto-estima. Pastor da Catedral de Cristal e apresentador do programa de televisão "A Hora do Poder". * Promove a psicologia.

Sanford, Agnes: * autora de Healing Light, ensinava que o "reino de Deus está dentro de você."

Shannon, William: biógrafo novaerense de Thomas Merton.

Teasdale, Wayne: cunhou o termo "interespiritualidade".

Teresa D'Ávila: * freira católica, autora do livro Fundações, citada por Richard Foster, Eugene Peterson.

Underhill, Evelyn: católica romana, autora de Mysticism, escreveu 39 livros e mais de 350 artigos.

Walsch, Neal Donald: autor de Conversations with God e líder novaerense que disse: "A era do Único Salvador já acabou. O que é necessário agora é uma ação conjunta, um esforço combinado, uma co-criação coletiva." pg 157.

Warren, Rick: pastor e autor de Uma Vida com Propósitos. Promove seu plano global P.E.A.C.E., que envolve 400.000 igrejas.

Williamson, Marianne: contribuiu para tornar "A Course in Miracles" bem conhecido; atualmente está envolvida com o Departamento da Paz.

Yaconelli, Mike: foi o fundador e proprietário de Youth Specialties; promovia a Espiritualidade Contemplativa. Faleceu em 2003.

Yaconelli, Mark: filho do falecido Mike Yaconelli — muito ativo no Movimento da Oração Contemplativa.

* Notas extras acrescentadas pela autora.

Promotores Adicionais

Blackaby, Henry: autor dos livros e seminários Conhecendo Deus. Ensinado entre os batistas da Convenção do Sul e católicos romanos. Promovido por Rick Warren.

Hybels, Bill: pastor da Igreja da Comunidade de Willow Creek. Apresenta conferências com oradores contemplativos, como Larry Crabb e Brian McLaren. Presidiu a Conferência "Lead Like Jesus" 2004, com Ken Blanchard.

Jeremiah, David: pastor do Ministério Turning Point. Autor de Life Wide Open; orador nos seminários "Lead Like Jesus", de Ken Blanchard, e na Associação Americana dos Conselheiros Cristãos.

Lucado, Max: autor e fundador de UpWords. Fala em um DVD educacional sobre a Oração Contemplativa intitulado "Be Still", que inclui Richard Foster.

Monk Kid, Sue: autora mística de God´s Joyful Surprise, reminiscências espirituais que descrevem a entrada dela na espiritualidade cristã contemplativa e When the Heart Waits.

Moore, Beth: fundadora do Ministério Living Proof para mulheres. Fala em um DVD educacional sobre a Oração Contemplativa, intitulado "Be Still", que inclui Richard Foster.

Nee, Watchman: autor místico de O Homem Espiritual.

Ortberg, John: autor de Closer Than You Think, cita favoravelmente as orações contemplativas.

Peterson, Eugene: autor da paráfrase da Bíblia The Message e do livro The Contemplative Pastor; endossa Richard Foster.

Senge, Peter: budista; autor e fundador da Society for Organizational Learning. Aderente da Nova Era.

Smith, Michael W: músico cristão. Promotor do livro Above All, de Brennan Manning.

Stanley, Charles: pastor evangélico da Convenção Batista do Sul. Autor de How to Listen to God, Defende a crença que Deus continua a falar com o homem hoje fora de sua Palavra. Na revista In Touch, edição 9/93, Stanley cita favoravelmente o livro The Celebration of Discipline, do místico Richard Foster. (9/22).

Stanley, Andy: pastor. Foi orador na Conferência "Lead Like Jesus", de Ken Blanchard, em outubro de 2005.

Swindoll, Chuck: pastor evangélico de "Insight for Living" (Força Para Viver); autor de So, You Want to Be Like Christ? Eight Essentials to Get You There, um livro sobre o isolamento e o silêncio da Oração Contemplativa.

Talbot, John Michael: músico cristão. Pratica Tai Chi e Ioga (ou Yôga). Escreve sobre Meditação Cristã.

Faculdades Cristãs Promotoras

Muitas faculdades cristãs promovem a Espiritualidade Contemplativa. Elas incluem a Wheaton College Graduate School, Universidade Biola, Seminário Teológico de Dallas, Seminário Teológico Fuller, e o Seminário Teológico Batista do Norte. Para ter uma relação completa, visite o sítio da Lighthouse Trails Research Project. [15].

Promovida Por Meio de Igrejas e Programas Ministeriais

Os programas que promovem as práticas contemplativas incluem: Cursos Alfa, Taizé, Lectio Divina, Labirinto (caminhada e oração), Renovare, Guided Imagery, Walk To Emmaus (Caminho de Emaús), Cursilhos de Cristandade, Oração Centrante, Exame de Consciência Inaciano, Oração de Jesus, Exercícios Espirituais de Santo Inácio de Loyola. [16] Os ministérios incluem Youth Specialties, Mocidade Para Cristo, Nav Press, Church Growth Institute e Clubes AWANA (acampamentos). [17].

Promovida Por Meio do Movimento da Igreja Emergente

Um relatório inteiro poderia ser escrito sobre o movimento da Igreja Emergente liderado por Brian McLaren. Em minha pesquisa, descobri que esse movimento é abastecido por aqueles que estão cansados das mega-igrejas e desejam experimentar o "assim-chamado" Deus de um modo novo e fresco. Muito do movimento inclui as práticas contemplativas. Interessantemente, Rick Warren está entusiasmado com esse movimento. [18].

O Objetivo

Um dos objetivos mencionados anteriormente é produzir mudança social. Entretanto, na realidade, ele está contribuindo para uma espiritualidade universal (religiosa ou não) afastada da Bíblia.

Ray Yungen, autor de A Time of Departing diz: "... a oração contemplativa também está no limiar de explodir para o mundo inteiro. O Dr. Larry Crabb, diretor espiritual da Associação Americana dos Conselheiros Cristãos, que tem 50.000 membros, escreveu o prefácio de um livro recente que expõe o futuro da orientação espiritual na igreja evangélica. Os autores que o livro promove são... Nouwen, Merton, Foster, Keating, Pennington, etc... Com isso em mente, o Dr. Crabb prediz: 'O clima espiritual está maduro. Aqueles que buscam a Jesus em todo o mundo estão sendo preparados para abandonar o velho caminho do código escrito e passar para o novo caminho do Espírito." [19] [ênfase adicionada].

Quando o psicólogo clínico Larry Crabb propõe que não caminhemos no "velho caminho do código escrito", o que ele quer dizer é que abandonemos uma caminhada de fé cuidadosa e obediente de acordo com toda a palavra de Deus. O "novo caminho do Espírito" significa utilizar as práticas contemplativas para experimentar Deus. A Bíblia diz: "Assim diz o SENHOR: Ponde-vos nos caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele; e achareis descanso para as vossas almas; mas eles dizem: Não andaremos nele." [Jeremias 6:16].

A Contemplative Outreach Ltd. diz (acerca da falsa igreja): "Nos primeiros dezesseis séculos da Igreja, a Oração Contemplativa foi o objetivo da espiritualidade cristã. Após a Reforma, essa tradição viva foi praticamente perdida. Hoje, com o diálogo intercultural e a pesquisa histórica, a recuperação da herança cristã contemplativa foi iniciada. O método da Oração Centrante, na tradição da Lectio Divina (orando as Escrituras) está contribuindo para essa renovação. [20] Lectio Divina é um mantra em que uma única frase ou palavra das Escrituras é repetida sucessivas vezes, levando a uma união "experimental", supostamente com Deus. É uma vã repetição estritamente proibida na Bíblia.

O objetivo da verdadeira igreja bíblica é a Grande Comissão dada por Jesus Cristo aos Seus discípulos — não a Oração Contemplativa. "E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém." [Mateus 28:19-20].

Os promotores das práticas contemplativas não estão ensinando os mandamentos de Jesus Cristo.

Falsos Ensinos

Após comparar as Escrituras referentes à oração bíblica com os ensinos da Oração Contemplativa, o erro é evidente. Nem uma dessas práticas contemplativas é defendida nas Escrituras. Quando uma pessoa escolhe não se firmar na sã doutrina, o resultado é uma fé imperfeita baseada em experiências ou em fábulas, em vez de na firme e segura Palavra de Deus. A Escritura diz: "Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas." [2 Timóteo 4:3-4].

David W. Cloud observa o seguinte: "A 'espiritualidade' mística que é tão popular nos círculos evangélicos e carismáticos atualmente é um anelo por um relacionamento experimental com Deus que minimiza o papel da fé e das Escrituras e exalta as experiências 'transcendentais' que elevam do indivíduos do mundano e terreno para um plano 'espiritual' mais elevado. A oração bíblica é caminhar com Deus; a espiritualidade mística é meditação e 'focar' e outras coisas desse tipo. O cristianismo bíblico é uma caminhada paciente de fé; a espiritualidade mística é mais um vôo na fantasia. O estudo bíblico é analisar e meditar sobre a verdade literal das Escrituras; a espiritualidade mística enfoca em um 'significado mais profundo'; ela é mais alegórica e 'transcendental' que literal." [21].

A verdadeira fé somente pode vir ouvindo-se a Palavra de Deus. "De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus." [Romanos 10:17] A mente do crente é então transformada pela Palavra de Deus, que revela a vontade de Deus para ele. "E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus." [Romanos 12:2] Toda a mente deve ser usada para amar a Deus de acordo com Sua palavra. "E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento." [Mateus 22:37].

Os cristãos devem ter uma mente firme. "Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação." [2 Timóteo 1:7] Uma mente em um estado alterado de consciência e que convida a atividade demoníaca não é de modo algum uma mente sã. Ela está dando ouvidos a um espírito enganador que se disfarça de anjo de luz. [2 Coríntios 11:14] Todo pensamento do cristão é trazido à obediência a Cristo em vez de influenciado pelos demônios, pela nossa própria carne ou pelo mundo. "Destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo." [2 Coríntios 10:5].

Resultados Infrutuosos

As práticas contemplativas estão se infiltrando nas igrejas evangélicas e fundamentalistas, o que está contribuindo para o movimento ecumênico sem base bíblica que já está em andamento. Isso ocorre porque os pastores ignoram a sã doutrina e estão permitindo a entrada de falsos ensinos nas igrejas.

O Ecumenismo (também chamado de Interdenominacionalismo, interfé e interespiritualidade) é um movimento em direção à uma falsa igreja mundial que consistirá das religiões (incluindo cristãos falsos e apóstatas) juntando-se por:

  1. Concordância em uma porção de doutrinas bíblicas ou, como eles dizem freqüentemente, "ensinos fundamentais".
  2. Ignorando as demais doutrinas bíblicas e
  3. Promovendo falsas doutrinas (psicologia, evolução, práticas contemplativas, etc.).

É um movimento de unidade religiosa promovido falsamente em nome do amor de Deus, porém não está baseado em todo o conselho de Deus. Essa falsa unidade ecumênica causa grande confusão e erro para aqueles que não estão bem enraizados na Palavra de Deus.

Em seu livro Streams of Living Waters, Richard Foster diz o seguinte com relação à sua visão para "uma maior união do povo de Deus: vejo um monge católico dos montes do Kentucky ficando lado a lado com um evangelista batista... Vejo um povo." [22].

"A consciência contemplativa", diz Thomas Merton, é "uma consciência transcultural, trans-religiosa e transformada... ela pode brilhar por meio deste ou daquele sistema, religioso ou não religioso." [23].

Assim sendo, o que a Bíblia tem a dizer no que se refere ao tratamento a ser dado aos falsos ensinos? Deus ordena aos Seus filhos verdadeiros: "Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei." [2 Coríntios 6:17].

A oração contemplativa parece estar pavimentando a estrada para o sistema religioso mundial do Falso Profeta, mencionado em Apocalipse 17 e 18. Apocalipse 18:4, referindo-se especificamente ao tempo quando o Anticristo reinará na Terra, oferece um bom conselho para os cristãos seguirem hoje na questão dos ensinos demoníacos, como a Oração Contemplativa: "Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas."

Evite os Falsos Ensinos

"Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios... Mas rejeita as fábulas profanas e de velhas, e exercita-te a ti mesmo em piedade." [1 Timóteo 4:1,7].

Primeiro. Se você não é nascido de novo de acordo com a Palavra de Deus, eu o convido a se arrepender de seus pecados e crer no Senhor Jesus Cristo apenas para sua salvação.

Segundo. Para se proteger dos espíritos enganadores e das doutrinas de demônios, use a versão King James da Bíblia (em português, a Almeida Corrigida e Fiel, publicada pela Sociedade Bíblica Trinitariana, http://www.biblias.com.br). A despeito de numerosos mitos, pesquisa minuciosa revela que a KJV é a mais correta tradução palavra por palavra para a língua inglesa. Ela inclui todas as palavras; não existem omissões de versos ou de porções de versos. A Bíblia diz "Toda a Palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam nele." (Provérbios 30:5; veja também Mateus 4:4). As Bíblias falsificadas modernas incluindo a paráfrase The Message, de Eugene Peterson, e a Renovare Spiritual Formation Bible substituem as palavras de Deus por terminologias de Nova Era, enganando ainda mais os leitores incautos.

Dave Hunt expressa sua preocupação. "Muitos líderes cristãos promovem versões perniciosas da Bíblia, como The Message, de Eugene Peterson, (NavPress, 1993; veja The Berean Call, outubro de 95) que pervertem a Palavra de Deus. Homens como Peterson não têm consciência com relação à alteração daquilo que Deus disse, substituindo as palavras de Deus pelas suas próprias palavras. Peterson é elogiado por essa perversão por muitos líderes cristãos, como J. I. Packer, Warren Wiersbe, Jack W. Hayford, e Richard Foster, fundador do Movimento Renovare e editor-geral da Renovare Spiritual Formation Bible (Harper, San Francisco, 2005) [24].

Terceiro. Estude as Escrituras no contexto e defina as palavras usando a Concordância de Strong. Os falsos ensinos estão tipicamente baseados nas Escrituras, ou em porções de versos, ensinados foram do contexto em que aparecem. Satanás usou citações da Palavra de Deus de forma imprópria para tentar o próprio Jesus. Todavia, Jesus derrotou Satanás citando as Escrituras da forma correta.

Quarto. Tenha Fé naquilo que Deus ensina em Sua Palavra e obedeça-O. Satanás é especialista em fazer as pessoas duvidarem da Palavra de Deus. Lembre-se que a Antiga Serpente enganou Eva, levando-a primeiro a duvidar da Palavra de Deus, depois a negar a Palavra de Deus, o que a levou a divinizar a si mesma — ela escolheu seguir seu próprio caminho, em vez de o caminho de Deus. [Gênesis 3:1,4-5].

Quinto. Antes de ler alguma literatura, investigue as crenças e as práticas dos autores. Compreenda as definições que eles fazem dos termos e compare-as com as Escrituras. Além disso, investigue quem eles endossam e com quem se associam.

Sexto. Se você perceber que aceitou um falso ensino, confesse-o como pecado, arrependa-se e obedeça às Escrituras. Elas prometem: "Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós." [Tiago 4:7].

Sétimo. Batalhe diligentemente pela fé (Judas 3), advirta os outros acerca dos falsos ensinos. "Pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas e exortes com toda a longanimidade e doutrina." [2 Timóteo 4:2].

Oitavo. Pratique a separação bíblica daqueles que não se arrependem dos falsos ensinos. "Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. Mas evita os falatórios profanos, porque produzirão maior impiedade. E a palavra desses roerá como gangrena; entre os quais são Himeneu e Fileto; os quais se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição era já feita, e perverteram a fé de alguns." [2 Timóteo 2:15-18].

Copyright 2005 — Christine A. Narloch — http://www.earnestlycontend.com

Notas Finais

1. Webster's 1828 Dictionary, http://www.cbtministries.org/resources/webster1828.htm 2. Webster's 1828 Dictionary, http://www.cbtministries.org/resources/webster1828.htm 3. Contemplative Outreach, Ltd., http://www.contemplativeoutreach.org/cntrgpryr.htm 4. Contemplative Outreach, Ltd,. http://www.contemplativeoutreach.org/methodcp.htm 5. Catholic Answers, "The Danger of Contemplative Prayer", Rev. John D. Dreher, http://www.catholic.com/thisrock/1997/9711fea1.asp 6. The Center for Contemplative Mind in Society, http://www.contemplativemind.org/about/faq.html 7. The Center for Contemplative Mind in Society, http://www.contemplativemind.org/practices/tree.html 8. Mystical Deception Files, de Noah Dove, http://www.dtl.org/cults/article/mystical.htm 9. The Mystica Mythical-Folk, Occult Encyclopedia, http://www.themystica.com/mystica/articles/a/altered_states_of_consciousness.html 10. The Mystica Mythical-Folk, Occult Encyclopedia, http://www.themystica.org/mystica/articles/m/mysticism.html 11. Contemplative Outreach, Ltd., http://www.contemplativeoutreach.org/methodcp.htm 12. Universal Gnostic Church, http://universalgnostic.com/guides/ 13. Logos Resource Pages, "Primer For Recognizing Occult Practices", http://www.logosresourcepages.org/Occult/occult_primer.htm 14. Lighthouse Trails Research Project, http://www.lighthousetrailsresearch.com/glossarynames.htm 15. Lighthouse Trails Research Project, http://www.lighthousetrailsresearch.com/Colleges.htm 16. The Berean Call, http://www.thebereancall.org/Newsletters/2000+Newsletters/4493.asp 17. Lighthouse Trails Research Project, http://www.lighthousetrailsresearch.com/awanas.htm 18. Lighthouse Trails Research Project, http://www.lighthousetrailsresearch.com/emergingchurch.htm 19. A Time of Departing by Ray Yungen, p.137; 37 -David G. Benner, Sacred Companions: The Gift of SpiritualFriendship and Direction, Intervarsity Press, Downers Grove, Illinois, 2002, pg 9 20. Contemplative Outreach, Ltd. http://www.contemplativeoutreach.org/cntrgpryr.htm 21. Way of Life, David Cloud, http://www.wayoflife.org/fbns/eugenepeterson-the-message.html 22. Council for Christian Colleges and Universities, artigo intitulado "Richard Foster" http://www.cccu.org/chem/profileID.69/profile.asp 23. "Thoughts on the East", pg 34, de Thomas Merton 24. Dave Hunt, The Berean Call, August 2005 Newsletter, http://www.thebereancall.org/Newsletters/2005+Newsletters/107940.aspx

Autora: Christine A. Narloch; artigo extraído de Kjos Ministries, em http://www.crossroad.to.
Data da publicação: 20/5/2006
Revisão: V. D. M. — Campo Grande / MS e http://www.TextoExato.com
A Espada do Espírito: http://www.espada.eti.br/contemplativa.asp

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

A medida da bênção de Deus

II REIS 4:1:E uma mulher, das mulheres dos filhos dos profetas, clamou a Eliseu, dizendo: Meu marido, teu servo, morreu; e tu sabes que o teu servo temia ao SENHOR; e veio o credor, para levar os meus dois filhos para serem servos.

Este verso já demonstra uma questão intrigante: uma pessoa temente ao Senhor, pode passar por dificuldades? Observe que esta mulher tinha convicção de que o marido temia ao Senhor. Às outras pessoas da igreja é fácil dizer-se se uma pessoa  é ou não verdadeiramente cristã, mas no seio da família é que realmente a pessoa demonstra se ela é realmente cristã, ou se tudo não passa de fachada. Portanto, se a própria esposa afirmou “e tu sabes que o teu servo temia ao Senhor”, é porque realmente era  aquele homem um autêntico cristão temente a Deus.

E quais eram os problemas dessa mulher? Dívidas a ponto de perder seus únicos filhos, provavelmente a questão de enfermidade do esposo, e finalmente ela se deparou com a morte do marido. Ela tinha seriíssimos problemas.

Qual é a vantagem que os cristãos possuem diante dos problemas? Existe algum contrato afirmando que, ao descermos às águas batismais, a partir deste momento todos os nossos problemas se acabaram? Se não há nenhuma vantagem em ser cristão nesse mundo tão cheio de problemas, então porque quero seguir a Cristo?

Existe sim uma vantagem que é oferecida aos cristãos: eles sabem onde buscar uma solução para os seus problemas. Mas não são todos os cristãos que tem acesso a essa vantagem.

Afinal de contas, hoje em dia é moda afirmar que “Cristo me resgatou, eu sou cristão”. Hoje em dia é chique afirmar que “eu freqüento uma igreja regularmente”. É “fashion” colocar no carro adesivos informando “eu sou feliz porque sigo determinada religião”. Mas o coração não está convertido, apenas convencido de que existe uma divindade superior que criou a vida, e é só. São cristãos de fachada, nada mais do que isso.

Os cristãos de fachada tentam encontrar soluções para os seus próprios problemas, soluções estas que podem ser desde participar de esquemas fraudulentos de se ganhar dinheiro fácil (“mensalão”, corrupção, caixa dois, fraudar o povo de uma cidade inteira), ou em solução mais radical tirar a própria vida. Isso são soluções tipicamente de pessoas que se sentem abandonadas, sozinhas com seus problemas, que não tem a quem buscar nos momentos de angústia.

Mas os cristãos tementes a Deus não procuram soluções por conta própria. Eles sabem a quem buscar, nos momentos de aflição. Para a viúva da nossa história, Eliseu naquele momento representava Deus. Em meio à sua angústia, ela sabia onde buscar uma solução. Ela tinha um marido temente a Deus, e muito provavelmente ela também era temente a Deus, e ela sabia onde buscar uma solução para os seus problemas.

E como Deus resolve os nossos problemas?

II REIS 4:2:E Eliseu lhe disse: Que te hei de fazer? Dize-me que é o que tens em casa. E ela disse: Tua serva não tem nada em casa, senão uma botija de azeite.

Quando você leva a Deus as suas necessidades, os seus problemas, o que Ele te pergunta? “O que você tem em sua casa?”

A grande maioria das pessoas vive uma vida de infelicidade total porque resumem a sua vida em apenas ficar sonhando com aquilo que não têm. E ficam lastimando pesarosamente quando não conseguem realizar o sonho de consumo, esquecendo-se completamente das coisas valiosas que já estão em suas mãos.

Exemplo: porque meu nariz é assim? Ele não poderia ser mais arrebitado? Ou por que sou muito baixa, ou sou gordo, ou porque meus seios são pequenos, ou porque meu cabelo é dessa cor? Se gastássemos mais tempo valorizando aquilo que já temos, veríamos que temos coisas muito mais valiosas do que imaginamos a princípio.

Ah, se eu cantasse bonito, então eu faria grandes obras para Deus”.

Ah, se eu tivesse o dom de pregar, aí sim trabalharia para Deus.

Ah, se eu tivesse um carro, aí sim eu evangelizaria uma grande multidão.

Ah, se meu marido (ou esposa) fosse como fulano (a), meu casamento seria diferente. Aquilo sim que é marido (ou esposa).

A todas essas afirmações, Deus lhe fará a pergunta: “O que você tem em sua casa?”

Ah, grande solução para o meu problema. Aquela coisa que eu tenho em casa nem pode ser chamado de marido; aquilo é um cavalo. Ou então o Senhor não conhece a minha esposa; ela não passa de uma grande jararaca!

E Deus continua perguntando: “O que você tem em sua casa?”

Quando Deus designou Moisés para livrar o Seu povo da escravidão no Egito, quais foram os argumentos utilizados por Moisés? “Quem sou eu, para eles acreditarem? Meu nome não é conhecido, não darão crédito a mim! Eles não ouvirão a minha voz! Não sou eloqüente, não sou um bom orador!” Os argumentos de Moisés todo se baseavam em algo que ele achava que não tinha. E o que Deus perguntou a Moisés?

ÊXODO 4:2:E o SENHOR disse-lhe: Que é isso na tua mão? E ele disse: Uma vara.

Veja Senhor, eu tenho apenas uma vara, e mais nada. O que é isso perante o poderoso faraó do Egito? Se eu ainda tivesse um poderoso exército, mas uma vara! De nada me serve?

O que fez com que matasse a sede do povo de Israel no deserto? A vara, que feriu a rocha. O Mar Vermelho se abriu a partir de que instante? A partir do momento que a vara foi estendida. Deus pergunta novamente: “O que você tem em sua casa?

Lembre-se que Deus começa a resolver seus problemas a partir daquilo que você tem!

II REIS 4:3:Então disse ele: Vai, pede emprestadas, de todos os teus vizinhos, vasilhas vazias, não poucas.

A viúva procurou a Eliseu expondo os seus problemas, e o que Eliseu orientou como solução para os problemas dela? Que fosse buscar vasilhas vazias. Mas de que adianta vasilhas vazias. Se ainda fossem cheias, mas vazias!!!

Imaginemos o seguinte: que você iria à casa dos seus vizinhos, pedindo algumas vasilhas cheias de açúcar, arroz, feijão, leite, etc. Isso seria normal, certo? Mas o que Deus pediu? Vasilhas VAZIAS.

E o que mais Deus pediu? Poucas vasilhas? Não, MUITAS vasilhas vazias. Agora imaginem a seguinte cena: o filho de uma viúva recente bate à sua casa, pedindo: Pode nos emprestar alguma vasilha? Na verdade, eu também preciso daquele panelão que a sua esposa usa para fazer doce, e também do tambor que o senhor tem lá no fundo de sua casa. E assim vai o filho, percorrendo de vizinho em vizinho, pedindo as mesmas coisas. Você poderá pensar: além de perder o marido, agora também perdeu o juízo!

Imagina só, com essa crise de emprego, eu o apresentei a uma ótima empresa, com um ótimo salário, e só por causa do domingo pela manhã, você não aceitou! Perdeu o juízo?

Será que Deus não sabe quanto é que eu ganho? E Ele ainda me pede 10%!  (..) Eu é que preciso de ajuda!!!! Será que perdeu o juízo?

Primeiro vou pagar todas as minhas dívidas, e depois vou dar a parte que cabe a Deus. Eu seria louco se não pagasse as minhas contas primeiro? E se porventura faltasse?

Não viu que aquela menina está “dando mole”? “Fique” com ela, e aproveite da situação. Afinal de contas, o ficar agora é normal. Você é burro se não aproveitar essa chance!

Isso são frases ditas com muita freqüência aos cristãos. E aqui novamente há uma distinção clara entre o cristão de fachada e o cristão temente a Deus: o cristão de fachada encontra uma solução para os seus próprios problemas, aceitando as sugestões de soluções propostas pelos amigos, enquanto que os cristãos realmente tementes a Deus segue confiando nas respostas de Deus.

Mas nem sempre conseguimos entender as respostas de Deus, mas mesmo assim se avançarmos pela fé, Ele operará um grande milagre, se for necessário, para resolver nosso problema.

II REIS 5:10:Então Eliseu lhe mandou um mensageiro, dizendo: Vai, e lava-te sete vezes no Jordão, e a tua carne será curada e ficarás purificado.

Naamã, o capitão do terrível exército da Síria, tinha um problema. E qual foi a solução que Deus apresentou para o seu problema? Era banhar-se no barrento Rio Jordão. E ainda por cima 7 vezes. Não poderia ser apenas uma única vez? Mas a cura veio apenas no sétimo banho.

JOÃO 21:6:E ele lhes disse: Lançai a rede para o lado direito do barco, e achareis. Lançaram-na, pois, e já não a podiam tirar, pela multidão dos peixes.

Contra todo bom senso, os discípulos voltaram a jogar a rede, e qual foi o resultado? Um pequeno milagre?

Agora, imaginem só se a viúva tivesse reunido seus dois filhos ao seu redor, com a seguinte instrução: Filhos, vamos ficar atentos, quando o azeite transbordar da vasilha, então corram até os vizinhos para buscar mais uma vasilha vazia. Se ela tivesse feito isso, ela teria recebido a bênção? Teria resolvido seu problema? Mas ela preferiu seguir as ordens de Deus, apesar de o mundo achar que “perdeu o juízo”.

II REIS 4:5-6:Partiu, pois, dele, e fechou a porta sobre si e sobre seus filhos; e eles lhe traziam as vasilhas, e ela as enchia. E sucedeu que, cheias que foram as vasilhas, disse a seu filho: Traze-me ainda uma vasilha. Porém ele lhe disse: Não há mais vasilha alguma. Então o azeite parou.

O azeite parou quando não havia mais vasilhas vazias.

A Bíblia não afirma que em determinado momento o azeite parou de repente, e ela disse aos seus filhos: “Filhos, podem devolver as outras vasilhas que estão vazias, pois Deus já acha que temos o suficiente.” Qual foi a medida da bênção de Deus? Ou melhor, QUEM foi a medida da bênção de Deus?

(...)

A medida da necessidade. A medida do amor de Deus.

Alguns gostam de questionar a Deus, dizendo: “Por que eu tenho que vir a pé à igreja? Por que Deus não me abençoa com um carro? Por que eu não tenho uma casa própria? Outros na igreja têm mais do que eu! Por que eu não tenho uma saúde melhor? Vivo sentindo dores! Sou tão fiel a Deus, e ainda assim Deus não ouve as minhas orações!"

(...)

Lembre-se de I CORÍNTIOS 10:13:Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar.

Pois bem, em algumas ocasiões você pediu algumas bênçãos a Deus que, se tivessem lhe sido concedidas, as tentações a que você estaria exposto estariam acima das suas forças, e você não resistiria.

Se você tivesse acesso à cachoeira de bênçãos de Deus, podemos afirmar com certeza de que você traria apenas da cachoeira de bênçãos de Deus o que coubesse em seu balde, certo?

MATEUS 25:23:Disse-lhe o seu SENHOR: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.

O meu pedido deve ser para que eu seja fiel segundo o que eu tenho em casa, e não sobre o que eu ainda não tenho.

Alguns pensamentos:

Somente passarei a ser fiel quando Deus me abençoar mais.

(...)

Quando Deus me der uma outra esposa, aí sim é que passarei a ser fiel.

Nossa fidelidade não deve ser condicionada ao que Deus ainda irá conceder, mas devemos ser fiéis como forma de gratidão por tudo o que Deus já fez por nós, por tudo o que já temos.

II REIS 4:7:Então veio ela, e o fez saber ao homem de Deus; e disse ele: Vai, vende o azeite, e paga a tua dívida; e tu e teus filhos vivei do resto.

(...)

Quando somos fiéis a Deus, Ele tem para nos dar muito mais do que pedimos. Primeiro nos deu a salvação, pagando a dívida eterna, que nos levaria ao inferno. E depois nos sustenta com toda sorte de bênçãos, de forma a vivermos do que Ele nos dá!

Adaptado por Osdilson a partir de texto publicado em http://br.geocities.com/calypso_informatica/sermao14.html

 

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Observações de Pentecostalismo por um Ex-Pentecostal

De uma correspondência sobre o Pentecostalismo veio a tona estas observações.

1). O que o irmão citou sobre o Pentecostalismo realmente não é tudo. Porque o que acontece lá dentro é muito, muito pior. Eu estive mais de trinta (30) anos dentro daquele movimento. Vi quase tudo o que ocorre lá dentro. É de arrepiar. Hoje, depois que o bom Deus abriu os meus olhos, vejo o quanto eu estava enganado. Sair do Pentecostalismo, para mim, foi uma das maiores bênçãos da minha vida. Nesses anos todos em que estive lá dentro a única coisa boa que posso falar de lá é que há forte motivação e entusiasmo para fazer as coisas. Os pentecostais são muito dedicados. Mas, diga-se de passagem, os Mórmons, Testemunhas de Jeová e Maometanos também o são. Muitos dos pentecostais também são muito sinceros e realmente querem agradar a Deus, mas estão cegos. Têm um zelo sem entendimento (Rom. 10.2).

2). Eu comecei a conhecer o Evangelho numa igreja pentecostal. Eles não davam ênfase na leitura da Bíblia, mas eu queria conhecer a Palavra de Deus. Fui ensinado que os demais crentes, evangélicos não tinham o Espírito Santo. Também fui ensinado que os pastores são ungidos de Deus, quase infalíveis. Ninguém podia julgar o que diziam. Ai daquele que tocasse o 'ungido de Deus'. Seria amaldiçoado. Aliás, amaldiçoar as pessoas que discordam deles é uma prática comum no meio pentecostal. Eu mesmo fui 'vítima' dessa 'maldição' algumas vezes. Dois líderes que mais considerava me 'amaldiçoaram'.

3). Línguas estranhas. Aqui foi onde tudo começou. O movimento pentecostal começou com a chamada 'segunda bênção', que tinha como sinal ou evidência o 'falar em línguas'. Todos ali são quase que obrigados a falar em 'línguas'. Durante todo esse tempo que estive ali eu nunca ouvi uma língua estrangeira ou um dialeto. O que ouvia eram algaravias, sons incompreensíveis que não diziam nada e que cada um interpreta como quer. As 'profecias' eram sempre em torno que coisa óbvias, ou coisas que ninguém podia provar, e até bobagens como 'profecias' sobre a vida dos outros, relacionamentos, vestimentas, etc. As 'revelações' nunca podiam ser comprovadas. Se era sobre alguma enfermidade, geralmente nem a própria pessoa tinha conhecimento da enfermidade. Assim por diante.

4). Mais tarde alguns setores do movimento pentecostal não enfatizavam tanto a necessidade de falar em 'línguas', mas o ensino sobre uma 'segunda benção', uma experiência após a conversão, continuou sendo ensinado. Essa 'segunda benção', não é de graça ou por graça. Você tem que 'pagar o preço'. Oração, jejuns, santificação, busca, busca e mais busca. E mesmo assim, nem todos a recebiam. Eu ficava desesperado. Achava que não era crente. Pensava que Deus não me amava. Após anos de angustiante luta pela 'benção' que nunca vinha, fui ensinado a tentar emitir alguns sons com a boca. Qualquer coisa servia – glo-glo-glo-glo... umama-umama-umama... alabas-alabas-alabas... ripalá...balalá... etc. De repente você está 'falando em outras línguas'. Quando não lhe vem nada a mente você fica observando como os outros falam e você os imita. Quem está fora do movimento vê o absurdo, mas quem está lá dentro acha aquilo normal. Fui ensinado a não pensar mas apenas sentir. Se alguém não consegue 'falar em línguas' é porque tal pessoa é muito racional. "Não pense" diziam "apenas flua, deixe o espírito fluir". É verdade que há também os que 'fluíram' a coisa sem muito esforço, mas a maioria pena para consegui-lo.

5). Depois que você 'aprendeu' a balbuciar as algaravias, você fica dependente delas e não consegue mais orar sem que aquela coisa lhe encha a mente. É maligno! Todos que 'oram em línguas' (algaravias) precisam de libertação. Precisam desaprender aquilo que aprenderam. As algaravias atrapalham você de orar, porque a oração deve ser pensada e quando você pronuncia as tais algaravias não precisa pensar em nada, ou pior pode pensar em qualquer coisa, menos no que está falando. É ridículo!

6). Quando numa reunião todos começam a dançar e falar algaravias, uma 'alegria' geral toma conta do ambiente e vira uma 'farra'. Um solta gargalhadas, outro cai ao chão, outro pula, treme, etc... Claro que isso não acontece em todas as reuniões. Mas acontece demais por lá. Os pentecostais são ávidos por 'novidades', e não pelas "antigas veredas" (Jer. 6.16).

7). Espiritualidade de fato, nunca vi ali dentro. Vi, isso sim, muita carnalidade. As pessoas 'falavam línguas' mas mentiam, roubavam, adulteravam, brigavam, agiam com brutalidade, faziam negócios escusos, enganavam os irmãos, eram insensíveis, deselegantes, etc. Isso tudo eu vi, e não uma só vez, mais muitas vezes. Eu poderia falar indefinidamente, por horas. De modo que o tal 'enchimento' do Espírito não adiantava nada.

8). O que fez sair de lá? Primeiro é Deus quem nos abre os olhos. É exatamente como na conversão ou como para alguém sair de uma seita. Só Deus. Mas por outro lado, vários fatores me motivaram a sair daquele movimento. Primeiro eu via que, embora nos dissessem que conosco acontecia exatamente igual como no primeiro século da Igreja, eu nunca vi, nem as línguas, nem os sinais apostólicos, nem as maravilhas que aconteceram no primeiro século. Em mais de 30 anos eu nunca vi algo que realmente me reportasse aos tempos apostólicos. Nunca. Nada. A falsificação é bem ruim. Havia uma preocupação dos pastores com o 'falso', isto é, crê-se que muito do que acontece no meio pentecostal é falso, mas que existe o verdadeiro. Mas enquanto se está atrás do suposto 'verdadeiro' todos acabam envolvendo-se com o falso.

9). Eu via que na Bíblia era muito diferente. E ficava deprimido por não ver acontecendo aquilo em nosso meio. Claro, nem podia ser diferente, pois a época dos milagres apostólicos já passou. Os apóstolos passaram. Os sinais dados por Deus para autenticar a mensagem apostólica também ficaram no passado. Demorei para entender isso, mas entendi a tempo. Li muitos livros antigos, dos homens sérios do passado. Então vi que algo estava errado. Ou com eles ou conosco.

10). Eu aprendi a observar a história da Igreja. Temos muito a aprender com a história. A Igreja de Cristo existiu na terra por 1900 anos sem o movimento pentecostal. Irmãos e irmãs, enfrentaram Roma, os Césares, os Papas; encararam as feras, as arenas, as fogueiras, escreveram livros que nos abençoam até hoje, e tudo isso fizeram 'sem o Espírito'??? Será que aqueles irmãos não foram cheios do Espírito??? Segundo os pentecostais, só eles têm o Espírito e essa bênção foi 'descoberta' só pelo final do século XIX e século XX. Teria Deus deixado Sua Igreja na terra por 19 séculos sem uma bênção tão especial e necessária??? E se aqueles irmãos do passado não tinham essa bênção, como conseguiram enfrentar o que enfrentaram? Vencer e trazer a 'chama do Evangelho' até nossa geração? E mais, se eles não receberam o Espírito Santo porque não buscaram, então eles cometeram um grande erro. O fato é que eles foram muito diferentes dos crentes das últimas gerações. Então ou eles erraram lá ou nós erramos cá. Os dois grupos não podem estar certos. Um dos dois está errado. E eu prefiro crer os irmãos (remanescentes) daqueles 19 séculos estavam certos, e os pentecostais estão errados.

11). Há alguns anos fizemos um estudo sobre os efeitos do movimento pentecostal sobre a Igreja, seus principais expoentes, e vimos que esse movimento dividiu, criou inimizades, e seus principais lideres se envolveram com falsos ensinos, heresias, escândalos morais, crimes, etc. Por esse estudo eu vi onde desembocou esse movimento. Toda heresia, toda irreverência, toda adulteração nos cultos, todo mundanismo dentro das igrejas, todo comércio vergonhoso do evangelho que vemos hoje, tudo isso teve sua origem no movimento pentecostal. Se não tudo, pelo menos 99%. Disso estou certo. Outra coisa que chamou-me a atenção foi que todos os livros profundos sobre teologia, comentários bíblicos, etc, foram escritos por não-pentecostais. Dos escritores e teólogos pentecostais só li coisas superficiais e de pouca utilidade.

12). A experiência (negativa) também ajudou bastante em minha decisão de abandonar o pentecostalismo. Eu havia sido ensinado a não aceitar nenhuma doença. Contudo eu tenho enxaqueca e nunca fui curado. Deus tem orientado o tratamento e hoje estou muito melhor. Deus me ensinou que ninguém tem o dom de curar hoje. Ele cura, quando assim deseja, mas se não, Ele irá sustentar nossa vida com Sua graça. E esse é o melhor para nós. Contudo, vi pessoas declarando que estavam saudáveis, confessando que não estavam doentes, que não aceitavam nem mesmo o diagnóstico médico, as vi morrerem doentes e 'brigando' com Deus e revoltadas com Ele. Minha esposa é médica. Ela me conta que atende inúmeras pessoas evangélicas, principalmente das igrejas pentecostais, que estão doentes, deprimidas, agitadas, perturbadas emocionalmente, desequilibradas. Muitas dessas pessoas são líderes em suas igrejas (pastores, presbíteros, líderes de célula, líderes coral, integrantes de bandas, etc. Hoje eu sei que o pentecostalismo faz muito mal à saúde das pessoas.

13). Se você falar com um pentecostal, talvez ele aceite que existe muita coisa falsa por lá – línguas falsas, curas falsas, revelações falsas – mas ele continua crendo que existe o verdadeiro. Agora, eu nunca vi nada ali que fosse digno de ser testemunhado. De fato, tenho é muita vergonha do meu tempo no pentecostalismo. Mas creio que o Deus Soberano usa todas as coisa para nos ensinar.

14). Outra observação que me fez aborrecer o pentecostalismo foi quando comprovei que não éramos os únicos que 'falávamos em línguas' (algaravias), mas que isso era também 'privilégio' dos Católicos Carismáticos, adoradores da 'Virgem Maria' (ou melhor, da Deusa-Mãe), também dos Espíritas, invocadores de estranhas entidades, e também dos Mórmons que seguem o falso profeta Joseph Smith e seu 'anjo' Moroni, e que até os Hindus e Maometanos 'falam línguas' (algaravias). Quando vi que os pentecostais estavam na mesma categoria dessas seitas, isso me enjoou. E não apenas eles manifestam as 'algaravias', mas também fazem 'curas e milagres' muito parecidos com os curandeiros pentecostais.

15). O crescimento espantoso do movimento pentecostal também me 'incucou'. O Senhor Jesus disse que a porta é estreita e o caminho apertado e são poucos os que acertam-nos. Então, multidões não entram pela porta estreita e sim pela larga. Elas não andam no caminho restrito e sim no espaçoso e liberal. Quando os pentecostais proclamam que estamos vivendo um grande avivamento, caem num ridículo porque nunca tivemos uma geração de crentes 'incrédulos', desobedientes, mundanos, imorais. Políticos evangélicos são corruptos, cantores gospel são verdadeiros mercadores, pastores, ou bispos, bispas, apóstolos e apóstolas são 'trambiqueiros'. Nunca se barateou tanto a mensagem do evangelho, nunca se vulgarizou tanto a mensagem da cruz do Calvário, nunca as coisas estiveram tão vergonhosas. Avivamento? Onde? O que vemos, isto sim, é um 'reavivamento' do paganismo, do espiritualismo, do misticismo, da fé metafísica. Mas não um avivamento da Igreja de Cristo. Ainda não.

16). Quem está fora do pentecostalismo percebe que eles dão uma ênfase no Espírito Santo em detrimento de Jesus Cristo. Mas o que ocorre é pior que isso. Nem mesmo o Espírito Santo recebe qualquer honra ali. Quando eles enfatizam o Espírito Santo é só por causa do Seu poder. Tudo o que querem é o poder do Espírito para fazerem maravilhas. Então, de fato, nem mesmo é a Pessoa do Espírito que enfatizam, mas o poder dele. E não querem o poder do Espírito para serem bons esposos, bons pais, bons cidadãos, bons políticos, bons ministros de Cristo, mas querem ser 'poderosos' para serem adorados como pequenos deuses. É só por isso que falam muito no Espírito Santo.

17). Li sobre os 'antídotos' que vocês sugeriram para resguardar as igrejas sadias (batistas) do veneno do pentecostalismo. Achei-os bons, mas temos que ser absolutamente radicais. Não podemos ceder nem num milímetro. Se abrirmos um milímetro o mal entra e aí não há limites. Vejo que muitos batistas e outros crentes históricos pensam que a coisa não é tão grave. Digo que é muito pior do que se pode imaginar. Por isso precisamos nos humilhar debaixo das mãos de Deus e lhe pedir misericórdia.

 

Autor: Nelson Nincao
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br