terça-feira, 15 de julho de 2008

Viagem de Trem

A vida não passa de uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques, alguns acidentes, agradáveis surpresas em muitos embarques e grandes tristezas em alguns desembarques.

Quando nascemos, entramos nesse magnífico trem e nos deparamos com algumas pessoas, que julgamos, estarão sempre nessa viagem conosco, nossos pais. Infelizmente isso não é verdade, em alguma estação eles descerão e nos deixarão órfãos do seu carinho, amizade e companhia insubstituível.

Isso, porém não nos impedirá que durante o percurso, pessoas que se tornarão muito especiais para nós, embarquem. Chegam nossos irmãos, amigos, filhos e amores inesquecíveis!

Muitas pessoas embarcarão nesse trem apenas a passeio, outras encontrarão no seu trajeto somente tristezas e ainda outras circularão por ele prontos a ajudar quem precise. Vários dos viajantes quando desembarcam deixam saudades eternas, outros tantos quando desocupam seu assento, ninguém nem sequer percebe.

Curioso é constatar que alguns passageiros que se tornam tão caros para nós, acomodam-se em vagões diferentes dos nossos, portanto somos obrigados a fazer esse trajeto separados deles, o que não nos impede, é claro, que possamos ir ao seu encontro. No entanto, infelizmente, jamais poderemos sentar ao seu lado, pois já haverá alguém ocupando aquele assento. Não importa, é assim a viagem, cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, despedidas, porém, jamais, retornos.

Façamos essa viagem então, da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem com os outros passageiros, procurando em cada um deles o que tiverem de melhor, lembrando sempre que em algum momento eles poderão fraquejar e precisaremos entender, porque provavelmente também fraquejaremos e com certeza haverá alguém que nos acudirá com seu carinho e sua atenção.

O grande mistério afinal é que nunca saberemos em qual parada desceremos, muito menos nossos companheiros de viagem, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado. Eu fico pensando se quando descer desse trem sentirei saudades. Acredito que sim, me separar de muitas amizades que fiz será no mínimo doloroso, deixar meus filhos continuarem a viagem sozinhos será muito triste com certeza... mas me agarro na esperança que em algum momento estarei na estação principal e com grande emoção os verei chegar. Estarão provavelmente com uma bagagem que não possuíam quando embarcaram e o que me deixará mais feliz será ter a certeza que de alguma forma eu fui um grande colaborador para que ela tenha crescido e se tornado valiosa.

Amigos, façamos com que a nossa estada nesse trem seja tranqüila, que tenha valido a pena e que quando chegar a hora de desembarcarmos o nosso lugar vazio traga saudades e boas recordações para aqueles que prosseguirem a viagem.

Autor desconhecido

A reverência no culto e na vida

Mas o Senhor está no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra; cale-se diante dele toda a terra. Habacuque 2:20

Nossa existência neste mundo está condicionada à vontade perfeita de Deus. A Ele tudo devemos, desde o aparentemente simples ato de respirar até as nossas grandes realizações, seja enquanto pessoas ou organizações.
Os crentes em Cristo alcançam privilégio ainda maior, pois abrigam em seu interior o templo do Espírito Santo. Não sabeis vós que sois santuário de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós? - I Coríntios 3:16
E nesse viver, tendo o Espírito Santo conosco, muitas vezes não nos damos conta da importância que deve ter a reverência a Deus em nossa vida. No nosso ir e vir, esquecemo-nos por vezes da Presença Divina dentro de nós.
E se necessitamos reverência pelo fato de Deus andar conosco, sem dúvida nosso culto público, no templo, deverá exigir de nós um comportamento também reverente, típico de um salvo, motivo pelo qual nos deteremos particularmente nesse ponto nesta reflexão.
É bem verdade que vivemos debaixo da Graça. O Todo-Poderoso aceita que qualquer coração contrito a Ele se achegue pela fé, através da oração. E tão grande amor tem por esse coração, que, convidado a entrar, ali faz morada por toda a eternidade. Isso no entanto não pode nos fazer perder de vista que somos criados por Deus para Louvá-lo e Exaltá-lo, e a intimidade de filhos que com ele privamos não nos dá o direito de nos portarmos de qualquer maneira, sem reverência, seja no culto público ou na vida particular.
Ao longo dos tempos, fazendo uma analogia, podemos observar que a cada dia as instituições, de uma certa forma, têm sido desvalorizadas em seus atributos de respeitabilidade e solenidade, seja por falhas de seus dirigentes ou membros, seja por descaso da sociedade. As várias cerimônias também têm tido seu brilho empanado, conseqüência de novos comportamentos, mudanças, protestos, etc. Exemplo típico são as solenidades de formatura, que atualmente mais parecem gritos de carnaval, a ponto de as mais diversas reitorias manifestarem-se apreensivas a respeito.
Lamentavelmente, muito disso tem acontecido também nas igrejas, no momento do culto público. Sem contar o flagrante desrespeito que tal comportamento demonstra em relação àquele que oficia (pastor, dirigente, equipe de louvor, etc.), denota também que os crentes esquecem-se de onde estão, ou pior, pensam que o ambiente de culto pode ser similar a uma feira.
Jesus, o próprio exemplo maior do Amor de Deus, foi extremamente radical com aqueles que faziam do templo um ambiente de feira, chegando ao ponto de expulsar todos. Pode-se argumentar que os expulsos vendiam, e os crentes de hoje apenas conversam. Mas isso é secundário, na medida em que uns e outros estão alheios ao que Cristo disse: "minha casa será chamada Casa de Oração", envolvidos que estão com outros interesses.
Precisamos nos despertar para a realidade da presença de Deus. Talvez falte a alguns essa percepção, com isso roubando do próximo que também cultua, a genuína oportunidade de glorificar ao Senhor. Existe uma grande confusão, por vezes, e que talvez seja uma das causas da irreverência no culto. É a confusão entre sensação e percepção. Quando tocamos uma superfície quente, temos a SENSAÇÃO do calor. Mas de nada adianta se não tivermos a PERCEPÇÃO. Essa sim, baseada em juízo de valor, que aquilata o real peso da sensação, ordena ao corpo que se afaste.
Um bom exemplo disso é o louvor cantado. No culto, os cânticos, as apresentações musicais especiais, etc., consideradas de per si, são por vezes notadas apenas por seu senso estético, ou apuro técnico, não levando aquele que assim procede à real percepção, ao sentido espiritual.
Continuando a exemplificar com a música, item de importância vital no culto, Charles London disse que "a música é o melhor dom de Deus ao homem, a única arte do céu dada à terra, e a única arte da terra que levaremos ao céu". Mas é necessário aprofundar-se na mensagem musicada, ouvindo a voz de Deus em cada estrofe.
Nesse sentido, o adorador precisa se cuidar na valorização de todas as partes do culto. E muito mais que isso, não valorizar mais a música do que a mensagem que a mesma transmite. Caso contrário, o ribombar da bateria e os solos da guitarra serão tão ou mais importantes que a compreensão da mensagem cantada, sendo apenas uma sensação, perdendo-se nesse caminho o conteúdo que realmente importa. Agostinho, em 394 dC, disse que "quando acontece que sou movido mais com a voz do que com as palavras que canto, confesso que peco".
Essa comparação com a música, se estendida a todos os atos de culto, inclusive o prelúdio, nos permite avaliar claramente como anda nossa reverência.
O silêncio, a reflexão, a oração, ao entrarmos no templo nos isola do exterior, na medida exata de nossa aproximação do Senhor. Muitas vezes saímos reclamando que o culto foi vazio, pouco ou nada nos aproveitando. Não será por culpa nossa mesmo, na medida em que não contribuímos para um verdadeiro ambiente de reverência e adoração?
O "calar-se" diante do Senhor implica muito mais que manter a boca fechada ou "guardar o pé". É uma disposição de mente, um alienar-se a esse mundo, buscando lenitivo diretamente na Fonte. Há um cântico cuja letra exprime bem essa idéia: "..de si mesmo se esquecer e só pensar em Cristo Rei Jesus". Se não for assim, como explicar os lindos salmos de louvor e adoração de Davi, que demonstram completa reverência?
Sofonias 1:7 diz: "Cala-te diante do Senhor Deus, porque o dia do Senhor está perto; pois o Senhor tem preparado um sacrifício, e tem santificado os seus convidados". O culto deve se revestir de solenidade e circunstância, onde livremente, mas de forma profunda possamos adorar. O convidado santificado é aquele separado para cultuar, ciente de que não apenas manter-se calado, precisa estar em comunhão, pedindo a intervenção do Espírito Santo nos corações dos perdidos, pela Mensagem da Palavra.
Atividades estranhas ao culto, como comunicar-se com alguém (seja através de que meio for), devem ser deixadas de lado, para momento mais apropriado. O vício de a todo momento consultar o relógio, a conferir o horário, ou o celular, para uma hipotética chamada ou mensagem importante a ser recebida, mostra que não estamos “calados” diante do Senhor, que é digno de todo louvor. Por conseqüência, nossa adoração resultará imperfeita, e por tabela estaremos contribuindo para que outros adoradores, no mesmo ambiente, sejam influenciados e prejudicados. Isso sem falar no prejuízo causado à pregação da Palavra. O visitante não crente não será alcançado sequer pela compreensão intelectual da mensagem, que dirá pelo convencimento do Espírito Santo, item a exigir uma maior profundidade.
Segundo o dicionário Michaelis, reverência pode ser entendida em seis tópicos que são:
1 Ação de reverenciar.
2 Respeito às coisas sagradas.
3 Movimento do corpo para saudar especialmente aos santos, o qual consiste em inclinar a cabeça e o corpo ou dobrar um pouco um ou ambos os joelhos.
4 Tratamento dado aos sacerdotes.
5 Acatamento, respeito, veneração.
6 Atenção, consideração.
O ato de reverenciar implica na ciência de que o Ser reverenciado é o próprio Deus. Nenhuma autoridade deste mundo, por mais importante que seja, merece grau tão elevado de reverência e submissão.
No concernente às coisas sagradas, que prefiro dizer, separadas, ou santificadas, incluem-se o corpo, a própria vida, a mente, a construção física do templo. Todos esses itens devem merecer nosso cuidado. Não por trazerem em si algum poder, mas por serem utilizados na glorificação ao Senhor e Pregação da Palavra.
A saudação reverente (item 3), citada pelo dicionário, nos remete a uma atitude de contrição, de coração ajoelhado na presença divina. Significa considerar que o Todo-Poderoso é infinitamente superior àquele que o adora.

O tratamento dado aos sacerdotes. Interessante esse ponto. Principalmente se considerarmos que atualmente o adorador não necessita de intermediários para chegar até o Criador. Mas necessita ter o coração lavado no sangue de Cristo, o Cordeiro Pascal. E de conseqüência, ter uma vida limpa. Mas significa também, sem dúvida, que devemos respeito e acatamento a todos os operadores do culto, desde aquele que prepara a limpeza e a decoração do templo, passando pelo dirigente, pela equipe de música, técnico de som, etc., até o pastor, que traz a mensagem.
Os itens 5 e 6 complementam nossa compreensão, a partir de sinônimos mais simples que dizem muito com nosso dia-a-dia.
A vida é um culto constante, e a celebração no templo deve refletir essa realidade. Se não há culto na vida, difícil será celebrar em público.
Que Deus nos abençoe.

Osdilson Amorim Oliveira

O cuidado de Deus

Até a vossa velhice eu sou o mesmo, e ainda até as cãs eu vos carregarei; eu vos criei, e vos levarei; sim, eu vos carregarei e vos livrarei.
Isaías 46:4

Um dos maiores males que em todos os tempos acomete a humanidade é a ignorância. Por ignorância pode-se entender a falta de conhecimento, o desperdício de informação. Tal carência leva aos mais absurdos disparates, dos quais são costumeiros protagonistas, desde o indivíduo morador do rincão distante, passando pelo habitante de nossas modernas metrópoles, até os governos dos países mais poderosos do mundo. Em nome das mais diversas causas, se mata e se morre aos milhares por minuto. E assim foi desde sempre.

E entre as muitas facetas da ignorância, causa espanto observar o quanto o ser humano é ignorante a respeito de Deus, e do cuidado que Ele tem para com os chamados "reis da Criação" - os homens e mulheres. Pode-se afirmar, inclusive biblicamente, que a ignorância que o homem demonstra de Deus é a razão de todos os outros comportamentos ignorantes.

Desde que se descobriu nu, no Jardim do Éden, ou melhor dizendo, desde que se descobriu pecador, o ser humano passou a criar por si só, sem consultar a Deus, alternativas para compensar a enorme solidão que seu ato lhe trouxe. Ele não sabia, como todos aqueles que ainda vivem nas trevas também ainda não sabem, que o Criador preparava a única saída possível: o sacrifício de seu próprio Filho, para pagar pelos pecados de todos nós.

E nessa busca desenfreada o homem tem feito de tudo, chegando a torpezas, e mesmo às raias da loucura. A história é pródiga em demonstrar isso em suas páginas sujas de sangue, muito dele inocente. Em Isaías 44, de 9 a 20, o profeta qualifica a idolatria como um sintoma claro da loucura. Um ferreiro que faz um machado; depois trabalha nas brasas e forja um ídolo. Um carpinteiro corta um cedro, que a chuva fez crescer, e com sua arte cria uma imagem, a representação de uma figura humana. Com o restante da madeira faz um fogo para cozinhar para comer e para se aquecer; ambos olham para a obra de suas mãos e dizem: “livra-me, porque tu és o meu deus”.

Parece fácil, em nossos tempos modernos,visualizar a loucura dos idólatras no texto bíblico acima. Mas por falar em modernidade, é bom salientar que nada mudou. A ignorância persiste, e há inclusive aqueles que vivem dela. As pessoas vão em busca daquele que tem "contato direto" com o alto, como se Deus precisasse de algum intérprete para nos ouvir. Há pessoas que fazem "orações poderosas" pelos suplicantes até pelo telefone celular. Outros lotam templos, ou garantem a audiência de determinados canais de TV ou emissoras de rádio, em busca de cura ou riqueza.

A Bíblia diz que o homem tem se cansado de Deus (Isaías 43:22), e na sua ignorância perdeu a referência da Misericórdia Divina. Se ensoberbece, e contende com o Criador. Esquece-se de que é um caco de barro entre outros cacos (Isaías 45:9).

O texto base desta reflexão nos traz, no entanto, alguns pontos seguros de orientação, um norte para a ignorância da humanidade:

1 - "Até a vossa velhice eu sou o mesmo"
Os seres humanos envelhecem, e nessa caminhada experimentam muitas coisas. A raça humana, a coletividade, também já conta milhares de anos.

A Bíblia, em Eclesiastes 12:1-7, traça um painel poético da velhice, convocando o homem a que busque Deus enquanto é moço, enquanto tudo está bem, enquanto tem forças pra escolher o caminho a seguir, antes que venham os maus dias, que não trazem prazer a ninguém.

E a verdade suprema e bela em tudo isso não são as invenções, as conquistas tecnológicas, as vacinas que erradicaram muitas doenças, a ida do homem à Lua, etc.

Por mais importantes que sejam estes acontecimentos o que mais vale, o que é mais belo, é a constatação de que o nosso Deus é e sempre será o mesmo!

Nós vivemos mudando, em todos os sentidos. Nem sempre conseguimos cumprir aquilo que falamos. Até nosso humor se altera, ao sabor de qualquer coisa. Como somos imperfeitos, ousamos chamar essas mudanças, tão imprevisíveis como o vento, de evolução. Mas nosso Pai é perfeito.

De contraste com nossa finitude está a existência eterna de Deus, daquele que tudo sabe desde os promórdios, sua imutabilidade, um ser do qual a Bíblia diz que não existe nem sombra de variação!

O nosso seguro de vida (eterna inclusive) é Deus. O nosso plano de saúde (espiritual inclusive) é o Senhor. As misericórdias dele, diz o profeta, são a causa de não sermos consumidos.

É de suma importância que os governos e a sociedade em geral se preocupem com o bem-estar dos cidadãos, mormente daqueles que dedicaram toda sua vida ao trabalho e agora, na velhice, necessitam de todo o amparo que possam ter. Mas acima de tudo a segurança do homem deve estar naquele que mesmo quando suas pernas não mais os sustentarem, Ele continua o mesmo: forte, poderoso, eterno, pronto a suster.

Este é um conhecimento que nós temos, que precisamos fazer uso dele, e repassarmos a todos que conhecemos.

2 - “e ainda até as cãs eu vos carregarei”
Essa afirmação parece uma redundância da anterior, mas não é. Além de completar a frase, subentende-se que o Senhor nos carrega desde jovens, em todos os nossos momentos e fases, e não nos desamparará quando nossos cabelos ficarem brancos.

Hoje em dia a mídia, em seus raros momentos de lucidez, e ainda que buscando atingir um mercado em franco crescimento (o das pessoas idosas), tenta abrir os olhos das pessoas para a necessidade de cuidar daqueles que perderam a cor de seus cabelos lutando e trabalhando nesta vida. Mas na realidade o que acontece muitas vezes é o desprezo, a internação em abrigos, ou o banco da praça como destino final.

Podemos estender esta realidade também a todos aqueles de alguma forma fragilizados, explorados, sem força para reagir se quedam presos e indefesos.

Nosso Deus nos carrega. Ele nos sustenta. Os momentos de fraqueza, de dúvida, a aproximação da velhice, tudo isso não deve nos assustar.

Mas para isso precisamos deter a nossa auto-suficiência, nossa eventual arrogância, e sermos humildes. É necessário se reconhecer a necessidade de ser carregado, humilhar-se perante o Senhor, e aprender o quanto é bom descansar em Seus braços.


3 -”eu vos criei, e vos levarei”
Quando fala da loucura dos que adoram coisas ou pessoas que não sejam o único Deus, Isaías é muito sábio ao dizer que os homens criam imagens, esculturas, etc., de sua própria arte, e depois as adoram. Nós sabemos que muitas pessoas adoram a outras que viveram em épocas antigas e fizeram o bem. Todos adorando a algo que em sua imaginação louca representa uma divindade, que lhes pode ajudar.

E Isaías vai mais longe, quando diz que esses deuses, feitos pelos próprios adoradores (e hoje o homem os faz através de processos e cerimônias de beatificação), necessitam ser carregados pelos próprios adoradores, onde quer que estes vão e necessitem de suas bênçãos.

Como isso é contemporâneo! Vemos tantos deuses presos em fitas, correntes ao pescoço, imagens afixadas em carros, casas, dentro de carteiras e bolsas! Deuses representados pelo extrato bancário, pelo bisturi do artista plástico em que se transformou o médico, etc. O homem continua ignorante. Despreza o Deus verdadeiro, que pode carregá-lo, e se esfalfa em intermináveis procissões carregando o seu deus, que ele mesmo criou.

Diversamente, o Deus verdadeiro é aquele que nos criou, que nos conhece como obra sua, à Sua imagem e semelhança. E que não carece de nossos braços para se mover, porque está em todos os lugares ao mesmo tempo. E é esse ser maravilhoso que promete nos levar sempre.

E os lugares para onde Ele nos leva são aqueles que a sua Vontade perfeita deseja.

Como diz o Salmo 139, o conhecimento que Deus nos dá é algo sobremodo elevado, que por nós mesmos não poderíamos jamais atingir.


4 - “ sim, eu vos carregarei e vos livrarei”
Imagine uma criança que foi passar a tarde num grande parque. Folgou em todos os brinquedos, mas, ao final do dia, já se pondo o sol, cansada, descobre desesperada que se perdeu dos pais. Não tem o mínimo conhecimento de como encontrá-los, e não sabe o caminho de casa.

O administrador do local tenta consolá-la, a par de tomar as providências para localizar seus pais. Mas não consegue fazer cessar seu choro, e então mais uma vez reitera: “sim, acalme-se! Nós vamos localizar seus pais!”

É isso que o Senhor quer nos dizer. Ao repetir sua promessa, Ele dirime as eventuais dúvidas remanescentes em nosso ser. Somos confortados na certeza de que as nossas dificuldades e fraquezas serão supridas por Ele, e completa com um dado novo: seremos libertos.

Um dos textos mais profundos que a Bíblia apresenta ao confrontar a liberdade com o conhecimento diz: “e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:32). Só o Deus verdadeiro pode acabar com a ignorância humana ao apresentar a verdade única que liberta aquele que crê.

E não se trata de uma liberdade ilusória, aquela que apenas troca os algozes. Não, o livramento é tão profundo que aquele que “está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas se passaram, e eis que tudo se fez novo” (II Cor. 5:17)!

As constituições dos mais diversos países da atualidade pugnam por defender a liberdade. Mas além da mera letra, da prescrição legal, pouco se faz para proporcionar liberdade a todos. Uns são escravos da pobreza, outros da riqueza, e para todos a liberdade plena não passa de um sonho. Alguns se rebelam e passam à libertinagem, à anarquia.

Mas o nosso Deus é grande e poderoso, conhecedor íntimo de todas as coisas em todos os tempos, podendo proporcionar libertação aos cativos do pecado, e esse é um conhecimento maravilhoso que nós temos e devemos repassar a todos.


Através destas poucas linhas procurei demonstrar o quanto temos a ganhar confiando plenamente no cuidado de Deus. Comparadas às providências que tomamos aqui na Terra para nos cuidar, as providências divinas são infinitamente superiores, pois nascem de um ser que é a própria definição do Amor, e tão sábio que conhece todos os nossos dias, mesmo antes de vivermos cada um deles.

Também é necessário observar a diligência de Deus, a persistência dele em cuidar de nós, o fato de nunca nos abandonar à própria sorte. Isso nos deve tornar mais responsáveis na adoração a Ele, na entrega de todo o nosso ser, incondicionalmente, e refletir no nosso amor ao próximo.

Cada um de nós deve ser mais firme e sereno em seus propósitos, propósitos dentro da vontade divina, persistentes nas dificuldades, constantes no amor fraternal, inspirando confiança e dando bom testemunho por onde quer que formos.

A reclamação não deve fazer parte de nossa conversa, pois, como pode reclamar o filho do rei, que tudo tem à sua disposição? Evidentes as lutas, as perseguições, afinal, ser um príncipe, irmão de Cristo, traz uma inveja maligna, já que o inimigo de nossas almas procurará a todo custo nos destruir. Mas não podemos perder de vista que até quando ficarmos velhos, alquebrados e sem forças, Ele nos carregará, porque foi Ele que nos criou; nos levará a águas tranquilas e nos fará repousar, e nos trará livramento eterno.

Que Deus possa falar a seu coração e aumentar seu sossego e paz, e que você aproveite a oportunidade de difundir no seu meio esse conhecimento maravilhoso, oxalá diminuindo a ignorância deste mundo.

Osdilson Amorim Oliveira

80 Razões Pelas Quais o Crente Não Pode Perder a Salvação

01. Gênesis 7:16 - Sendo a arca um tipo de Cristo (IPe.3:20,21; Rm.3:6:4), o crente está seguro nele (Cl.3:3; Ap.3:7).
02. Efésios 4:30 - O crente está selado no Espirito Santo (Ef.1:13; IITm.2:19), e este selo é inviolável e irrevogável (Es.8:8; Dn.6:12).
03. II Coríntios 1:22 - O crente tem o penhor do Espirito Santo como garantia segura e inabalável (IICo.5:5).
04. Gálatas 3:15 - Deus fez com o crente, na pessoa de Abraão (Gl.3:29), uma aliança irrevogável.
05. I Coríntios 11:25 - Deus fez com o crente, na pessoa de Abraão, uma aliança incondicional, selada com sangue (Jr.34:18, 19; Gn.15:12-21), e não com sapato (Rt.4:7,8) ou com sal (Nm.18:19; Lv.2:13).
06. Gênesis 15:12 - Deus fez com o crente, na pessoa de Abraão, uma aliança unilateral (o rompimento da aliança só seria possível se Deus morresse).
07. Jeremias 31:31-33 - Mediante a nova aliança (com sangue), o temor do Senhor é insuflado no coração do crente (Jr.32:39,40) para que não se aparte de Deus (Hb.3:12;8:8-13; Ez.36:26,27).
08. Salmos 12:7 - O crente é guardado por Deus, do mal que há no mundo.
09. Salmos 17:8 - O crente é guardado por Deus como a menina dos Seus olhos.
10. Salmos 25:20 - A alma do crente é guardado por Deus (Sl.97:10).
11. Salmos 37:28 - O crente é preservado para sempre.
12. Salmos 12l:5-8 - O Senhor guarda o crente; guarda a sua alma de todo o mal; guarda a sua saída; guarda a sua entrada; e o guarda para sempre.
13. Salmos 145:20 - O Senhor guarda os crentes que O amam.
14. Jeremias 31:3 - O amor de Deus para com o crente é eterno.
15. Jó 5:19 - O crente é guardado do mal (Sl.91: Jo.17:9-26).
16. I João 5:18 - O crente é guardado do maligno (IITs.3:3; Jr.31:11).
17. Judas 24 - O crente é guardado para não tropeçar (ISm.2:9; Is.63:13).
18. João 11:9 - A fé do crente não lhe permite tropeçar (Rm.9:31-33).
19. Provérbios 10:25 - O crente tem perpétuo fundamento (IITm.2:19; ICo.3:11).
20. I Pedro 1:5 - O crente é guardado pela fé no poder de Deus.
21. Hebreus 12:2 - Jesus é o Autor da fé, e por isso, o crente não pode perdê-la (Fp.1:29; ICo.3:5; At.18:27; Gl.5:22; IITs.3:2).
22. Romanos 16:25 - O crente é guardado pelo poder de Deus (IITm.1:12; Jd.24).
23. Hebreus 6:17 - A salvação do crente se fundamenta em duas coisas imutáveis: a) a promessa (Js.21:45; At.13:32; IICo.1:20; Ef.3:6; Hb.9:14,15;10:23; IJo.2:25); b) o juramento (Hb.6:16). Só a promessa, sem o juramento já era em si mesma suficiente, mas Deus querendo mostrar a imutabilidade daquilo que Ele decretou, foi além da promessa, fazendo juramento. E Deus foi ainda mais além quando jurou pelo Seu próprio nome, porque não havia outro nome superior ao Seu (Hb.6:13,16; Jr.44:26;Nm.23:19).
24. Salmos 37:33 - O crente jamais será condenado (Sl.89:30-35; ICo.11:32).
25. Salmos 37:23,24 - Se o crente cair, não ficará prostrado (Sl.145:14; Pv.24:16; Jó 4:4; Rm.14:4;Mq.7:8).
26. Salmos 121:3 - O crente pode cair da graça (Gl.5:4), mas jamais cairá para a perdição (Sl.17:5;66:9).
27. Isaías 46:3,4 - O crente é conduzido por Deus até o fim (Sl.121:8).
28. I Coríntios 10:13 - A tentação não pode condenar o crente (Rm.6:14,18; IIPe.2:9).
29. João 4:14 - O crente jamais terá sede (Lc.16:24).
30. João 5:24 - O crente já passou da morte para a vida.
31. Romanos 6:8,9 - O crente já morreu com Cristo (IITm.2:11).
32. I Pedro 1:3,4 - O crente foi regenerado para uma viva esperança.
33. I Pedro 1:23 - O crente foi regenerado pela Palavra de Deus.
34. I João 3:9 - O crente foi regenerado pelo Espirito Santo (Jo.3:5; Tt.3:5).
35. João 6:37-40 - O crente jamais será lançado fora.
36. João 6:47 - O crente já possui a vida eterna (IJo.5:11-13; ITm.6:12).
37. João 10:28 - O crente não pode ser arrancado da mão do Filho.
38. João 10:29 - O crente não pode ser arrancado da mão do Pai.
39. Lucas 15:3-10 - Há alegria no céu por um pecador que se arrepende.
40. João 10:27 - O crente é conhecido do Senhor (Jo.10:14; IITm.2:19; ICo.8:3; Gl.4:9; Mt.7:21-23).
41. Mateus 28:20 - Jesus está com o crente todos os dias até o fim dos séculos.
42. Romanos 8:1 - Nenhuma condenação há para o crente (Rm.8:33,34).
43. Romanos 8:30 - Sendo justificado, o crente também será glorificado.
44. Romanos 8:28 - Todas as coisas cooperam para o bem do crente (Gn.50:20).
45. Romanos 8:35-39 - Nada poderá separar o crente do amor de Deus (Jo.13:1).
46. I Coríntios 3:15 - O crente infiel será salvo como pelo fogo (ICo.5:1-5;11:29-32).
47. I Coríntios 1:8 - O crente será confirmado até o fim (Rm.16:25; IITs.3:3).
48. Filipenses 1:6 - Deus mesmo terminará a obra no crente (Fp.2:13).
49. Colossenses 3:3 - A vida do crente está escondida com Cristo em Deus.
50. Efésios 5:27 - A igreja será sempre irrepreensível (IICo.11:2; ICo.12:26,27).
51. I Tessalonicenses 5:1-10 - O crente não será surpreendido na vinda do Senhor.
52. II Timóteo 2:13 - O crente infiel será salvo pela fidelidade de Deus (Rm.3:3).
53. Hebreus 13:5 - O crente jamais será abandonado por Deus.
54. I João 5:1 - O crente é nascido de Deus, e não pode "desnascer"
55. I Pedro 1:4 - O crente possui a natureza divina.
56. Romanos 8:9-11 - O crente é propriedade de Cristo (ICo.6:19,20).
57. I Tessalonicenses 5:23,24 - O crente é conservado irrepreensível.
58. I João 5:16 - O crente não pode pecar para a morte eterna (IJo.3:9;5:18).
59. I Coríntios 12:3 - O crente não pode blasfemar contra o Espírito Santo (Mt.12:32; Mc.9:39,40;Lc.11:23; IJo.5:10; Jo.3:33).
60. I João 2:19 - O crente é perseverante na fé (Mt.10:22;24:13; IIJo.9; Ap.13:10;14:12).
61. João 10:26 - O crente é ovelha e não porca lavada (IIPe.2:20-22).
62. João 13:10 - O crente já está limpo do seu pecado (Jo.15:3).
63. I Coríntios 1:30 - Cristo é a justiça do crente.
64. I Coríntios 1:30 - Cristo é a santificação do crente.
65. I Coríntios 1:30 - Cristo é a redenção do crente.
66. Salmos 25:20 - Deus é o refúgio do crente (Hb.6:18).
67. I João 2:22,23 - O crente não pode negar o filho (Mt.10:33; IITm.2:12).
68. Romanos 8:37 - O crente sempre será vencedor (Jo.16:33; Ap.2:7,11,17,26;3:5,12,21).
69. I João 5:4 - O crente vence o mundo.
70. I João 2:14 - O crente vence o diabo (IJo.4:4; Ap.12:11).
71. Romanos 6:14 - O crente vence o pecado (a carne).
72. Romanos 11:29 - O dom de Deus é irrevogável.
73. João 19:30 - Todo o pecado do crente está consumado.
74. Gálatas 3:13 - O crente foi resgatado para sempre da maldição da lei.
75. Apocalipse 5:9 - O crente foi comprado com sangue (ICo.6:20;7:23; IPe.1:18,19).
76. Salmos 90:17 - É Deus quem efetua a obra no crente (Jo.3:21; Ef.3:20; Is.26:12;64:4; Fp.2:13).
77. João 17:20 - Cristo intercedeu pelos crentes, e continua intercedendo (Hb.7:25; IJo.2:1; Rm.8:34).
78. Romanos 8:26,27 - O Espírito Santo intercede pelo crente.
79. II Coríntios 1:20 - Jesus é o "Amém" das promessas de Deus (Jo.6:47).
80. I Pedro 4:1 - O crente já cessou do pecado (Rm.6:14; IJo.3:9).
Autor Desconhecido

segunda-feira, 14 de julho de 2008

UMA GRANDE IGREJA, NUMA GRANDE CIDADE


Quando descortinamos os olhos para nossa grande cidade, tomando do nosso precioso tempo alguns momentos para reflexão, notamos facilmente o quanto ela está mudada.

Tomada pelo movimento frenético de seus moradores, esses cada dia com menos tempo e mais atividades a desenvolver, e com quase todo seu espaço físico tomado por modernas construções e equipamentos públicos, e suas largas vias pulsando freneticamente por conta do intenso fluxo de veículos, nossa grande cidade nos envolve no seu ritmo a ponto de dele fazermos parte sem ao menos notar.

Tal situação é irreversível, atingindo a todos indistintamente. E envolve, além da questão tempo, vários outros fatores que permeiam a sociedade de nosso tempo, e que terminam por torná-la esse turbilhão. Entre eles podemos citar o individualismo, a falta do conhecimento de Deus, busca de resultados imediatos, a valorização da instituição em prejuízo das pessoas, o anacronismo de opiniões e conceitos, etc.

Como a igreja atual pode ser moderna, atuante, cumprindo sua missão sem se afogar no redemoinho?

Para responder a essa pergunta, é importante estabelecer dois parâmetros. O primeiro é que por IGREJA entende-se a comunhão dos salvos, ou seja, são pessoas congregadas, e não construções ou lugares específicos. Também é indispensável saber qual a missão da igreja: Glorificar a Deus e pregar o Evangelho.


OS ALVOS

Objetivando a definição acima, pode-se estabelecer alguns alvos para a Igreja em uma grande cidade.


1) O AMOR
E o primeiro alvo é o Amor Ativo. Ao passar por nosso mundo Jesus não apenas pregou, mas viveu o amor. De nada adianta a igreja propagar uma mensagem amorosa, através de chavões tipo ''pare de sofrer''. Precisa sim, conduzir as almas à verdade que é Jesus, da forma que Ele ensinou. Se a Igreja volta sinceramente suas ações a Deus isso será um fazer abençoador às pessoas. É o que diz a Bíblia:

19 Nós amamos, porque ele nos amou primeiro.
20 Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, não pode amar a Deus, a quem não viu.
21 E dele temos este mandamento, que quem ama a Deus ame também a seu irmão.
I João 4.19-21

E quando a igreja age pelas pessoas, motivada pelo amor que Deus implanta no coração dos seus filhos, esse agir atinge Jesus.

35 porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me acolhestes;
36 estava nu, e me vestistes; adoeci, e me visitastes; estava na prisão e fostes ver-me.
37 Então os justos lhe perguntarão: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? Ou com sede, e te demos de beber?
38 Quando te vimos forasteiro, e te acolhemos? Ou nu, e te vestimos?
39 Quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos visitar-te?
40 E responder-lhes-á o Rei: Em verdade vos digo que, sempre que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos, a mim o fizestes.
Mateus 25.35-40.

A igreja, especialmente numa grande cidade, será irrelevante sem uma busca real pelo amor, ao contrário, será um tropeço ao Reino de Deus.


2) VIVER SEU CONTEXTO SEM PERDER SUA ESSÊNCIA
Contextualizar não quer dizer viver o mundanismo. Muito pelo contrário. Alguns podem usar desse artifício como desculpa para relaxamento espiritual e moral. Outros, diversamente, teimam manter velhos costumes e paradigmas que são apenas práticas humanas. Um bom exemplo disso é a disputa, ainda hoje existente entre os defensores do HCC X Cantor Cristão. O primeiro vem de ser uma edição revisada, atualizada e melhorada do segundo. No entanto, muitos crentes ainda consideram uma ''heresia'' cantar pelo HCC. Interessante lembrar a esses mesmos crentes que muitas das melodias que musicaram as belas letras do Cantor Cristão eram em seu tempo, na verdade, músicas de canções eruditas ou populares americanas e européias, motivo inclusive de as ouvirmos como trilha sonora de alguns filmes.

O que é contextualização então? É seguir o exemplo de Jesus. Enquanto esteve aqui na terra, Jesus aproximou-se o máximo possível do povo judeu. Falou sua língua, pregou sobre os problemas que lhes eram comuns, vivendo uma vida judaica, sempre em fidelidade a Deus.

Quando a igreja tenta enquadrar a população local em algum modelo rígido e predeterminado corre o risco de produzir na verdade agressão cultural e espiritual, terminando por atrapalhar a expansão do evangelho, confundindo sua mensagem com a forma de transmiti-la.

O desafio da contextualização é não se render às pressões, que forçam a repetição de modelos. Uma experiência bem-sucedida levada a efeito em uma comunidade, época e região geográfica, pode não ter o mesmo resultado em outra realidade. Então, a igreja deve evitar a todo custo adotar modelos prontos. Não pode se furtar à responsabilidade de examinar as escrituras, estudar o meio em que vive e daí formatar e fomentar a evangelização. E o maior direcionador nesse caminho continua sendo a vontade de Deus, que conhece qual é a perfeita vontade para a sua igreja, seja em qual circunstância esta esteja inserida.


3) RECONHECER O RITMO DE VIDA ATUAL
Nos tempos atuais, temos de estar cientes da quase impossibilidade de reproduzir a intensidade das atividades das igrejas de outros tempos. No compasso atual do labor humano, as pessoas não têm tempo suficiente para participar de todas as de todas as programações. A igreja não pode pretender implantar, numa grande cidade, uma grade de programações típica de uma pequena comunidade ou de tempos remotos. Isso geraria erros, cobrança indevida, culpa e frustração, além de comprometer a formação, a família e a espiritualidade de muitos membros. A principal ocupação da igreja é ser sal e luz, de uma forma responsável e sólida, mas sem pretender absorver todo o tempo dos congregados, que naturalmente não são do mundo, mas estão nele, e como tal precisam ser mais que vencedores também na sua labuta diária.


4) FOCAR AS PESSOAS
Cristo, nosso exemplo maior, sempre teve como prioridade as pessoas, e não as instituições. O fortalecimento institucional é importante, mas deve ser relegado a plano inferior, vez que o que realmente importa é investir na maturidade cristã dos componentes da igreja. Igrejas aparentemente fortes muitas vezes escondem membros completamente fragilizados em sua fé cristã. Deve-se focar a vivência de uma comunidade de fé em pleno exercício de sua missão.

Todas as atividades da igreja devem passar por esse crivo. Não podemos agir como os fariseus, colocando os valores institucionais acima das pessoas. Veja o que Jesus diz a respeito quando questionado a respeito do sábado:

27 E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado.
28 Assim o Filho do homem até do sábado é Senhor.
Mc. 2.27

Por a igreja se compor de pessoas, elas é que necessitam ser edificadas. Claro que isso gerará algumas fragilidades institucionais, mas não podemos nos esquecer que o que mantém a saúde da igreja não é sua estrutura administrativa (mesmo que importantíssima), mas a maturidade cristã de seus membros.


5) PREGAR A ESPERANÇA
A igreja não pode preocupar-se mais com sua reputação que com o bem das pessoas. Policiar a vida dos outros não foi a forma adotada por Jesus em seu ministério. Ao encontrar a mulher adúltera, ele não a condenou, nem passou a fiscalizar suas ações.

3 E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério;
4 E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando.
5 E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes?
6 Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra.
7 E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela.
8 E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra.
9 Quando ouviram isto, redargüidos da consciência, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficou só Jesus e a mulher que estava no meio.
10 E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?
11 E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais.
Jo. 8.3-11

Com Pedro, o traidor, não se importou com a opinião alheia ao perdoá-lo e incorporá-lo à liderança apostólica.

15 E, depois de terem jantado, disse Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes? E ele respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta os meus cordeiros.
16 Tornou a dizer-lhe segunda vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Disse-lhe: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas.
17 Disse-lhe terceira vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Simão entristeceu-se por lhe ter dito terceira vez: Amas-me? E disse-lhe: SENHOR, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo. Jesus disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas.
18 Na verdade, na verdade te digo que, quando eras mais moço, te cingias a ti mesmo, e andavas por onde querias; mas, quando já fores velho, estenderás as tuas mãos, e outro te cingirá, e te levará para onde tu não queiras.
19 E disse isto, significando com que morte havia ele de glorificar a Deus. E, dito isto, disse-lhe: Segue-me.
Jo. 21.15-19

Ao invés de fiscalizar, a igreja deve apoiar em amor. Claro que esse amor pode chegar até mesmo a ações como exclusão, mas sempre visando as pessoas. A pregação cristã deve sempre gerar esperança, jamais desânimo.


6) CONFIAR NO PODER DE DEUS
A igreja precisa perceber, mais que as capacitações de seu líder, o agir de Deus. Caso se confie mais no líder, problemas certamente virão.

Em todas as áreas humanas, e as igrejas incluídas nesse rol, percebe-se atualmente certo endeusamento dos líderes, que muita vez até inconscientemente tomam o lugar de Deus, correndo-se o risco de se chegar a uma idolatria disfarçada.

Óbvio que a liderança é importante, senão fundamental. Quanto mais maduro o líder, melhor; quanto mais conhecimento tiver, melhor, só que sob a orientação de Deus, em humildade e dependência, reconhecendo a incapacidade humana.


7) MENSAGEM ESCLARECIDA
A igreja precisa pregar uma mensagem que confronte o pecado, conforte ante o sofrimento e dê esperança diante das dificuldades da vida e da morte. Sempre priorizando o esclarecimento, com espaço para questionamento, dúvidas e incertezas. Isso fortalece a fé e traz amadurecimento.

Os discursos políticos buscam explicar tudo de forma banal e ilusória. A mensagem do Evangelho não pode ser equiparada a tal falácia. Não podemos tratar de todos os problemas como se eles não fossem distintos entre si. Muitas vezes se decreta que a explicação de todos os males é única: ou o diabo, ou a baixa participação na igreja, ou a falta de fé, ou a fraqueza espiritual, etc.


8) CONSCIÊNCIA DE MISSÃO
Se examinarmos detidamente a Bíblia, veremos que em muitos momentos erramos em nossa missão. A missão da igreja não é ter um prédio bonito, ou proporcionar bons programas a seus membros. Isso passa longe do que Jesus ensinou. Ao tempo em que as igrejas se dedicam a essas atividades, devem também se ocupar em auxiliar missionários, alimentar famílias famintas, orientar na sã doutrina, etc.

Isso inclui não priorizar eventos agradáveis ao público, através de um bom programa. Ao invés, deve-se cultivar em todos os membros que a igreja existe para o bem dos outros.

Ocupando-se primordialmente de sua missão, a igreja estará contribuindo para a efetivação do Reino de Deus na terra.




Osdilson Amorim Oliveira
Escrito com base na idéia original do Pr. Remy Damasceno Lopes

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