terça-feira, 29 de setembro de 2009

1 Pedro 5.1-11

1 Rogo, pois, aos presbíteros que há entre vós, eu, presbítero como eles, e testemunha dos sofrimentos de Cristo, e ainda co-participante da glória que há de ser revelada:

2 pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade;

3  nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos modelos do rebanho.

4  Ora, logo que o Supremo Pastor se manifestar, recebereis a imarcescível coroa da glória.

5  Rogo igualmente aos jovens: sede submissos aos que são mais velhos; outrossim, no trato de uns com os outros, cingi-vos todos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, contudo, aos humildes concede a sua graça.

6  Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte,

7  lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.

8  Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar;

9  resisti-lhe firmes na fé, certos de que sofrimentos iguais aos vossos estão-se cumprindo na vossa irmandade espalhada pelo mundo.

10  Ora, o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar
A ele seja o domínio, pelos séculos dos séculos. Amém!


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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

O que você tem oferecido a Deus?


O filho honra o pai, e o servo, ao seu senhor. Se eu sou pai, onde está a minha honra? E, se eu sou senhor, onde está o respeito para comigo? —diz o SENHOR dos Exércitos a vós outros, ó sacerdotes que desprezais o meu nome. Vós dizeis: Em que desprezamos nós o teu nome?

Ofereceis sobre o meu altar pão imundo e ainda perguntais: Em que te havemos profanado? Nisto, que pensais: A mesa do SENHOR é desprezível.

Quando trazeis animal cego para o sacrificardes, não é isso mal? E, quando trazeis o coxo ou o enfermo, não é isso mal? Ora, apresenta-o ao teu governador; acaso, terá ele agrado em ti e te será favorável? —diz o SENHOR dos Exércitos.

Agora, pois, suplicai o favor de Deus, que nos conceda a sua graça; mas, com tais ofertas nas vossas mãos, aceitará ele a vossa pessoa? —diz o SENHOR dos Exércitos.

Malaquias 1.6-9

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sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Honestamente Falando

Ricardo Barbosa de Sousa

Certa vez ouvi de um ex-alcoólatra, que deixara o álcool havia mais de 45 anos e que ainda freqüentava os Alcoólicos Anônimos semanalmente, que toda vez que ia a uma reunião, apresentava-se dizendo: "Sou alcoólatra e fazem 45 anos que não bebo".

Segundo ele, foi dessa forma que conseguiu libertar-se do vício e permanecer fora dele todos aqueles anos. Em qualquer programa de tratamento para recuperação de dependentes de qualquer vício, a honestidade é um fator fundamental. Sem ela, o sucesso do melhor programa ficará comprometido.

Todavia, a atitude mais comum dos viciados é negar sua dependência. Da mesma forma que um alcoólatra nega que tem problemas com a bebida, muitos de nós também mentimos.

Enganamo-nos por tanto tempo que a desonestidade acaba se transformando num jeito de ser, num caminho necessário para a sobrevivência. Imaginamos que ninguém suspeita do que de fato somos e, no aperfeiçoamento da arte de representar, vamos cultivando a aparência e o auto-engano, construindo a história pessoal sob o alicerce de uma falsa identidade.

Não é fácil ser honesto. Eu ainda não encontrei um caminho simples para viver honestamente. Desde minha infância luto contra uma droga: "aprovação". Em minha jornada de vida sempre busquei afirmação, atenção, reconhecimento numa forma de compensar as deficiências emocionais do meu passado.

O que os outros pensam de mim tornou-se mais importante do que aquilo que de fato sou. A desonestidade conspira contra a integridade, a espiritualidade, a transformação do caráter, e acaba comprometendo a verdadeira identidade.

Ao me preocupar mais com a aparência, permito que um ser falso, impostor, estabeleça outros fundamentos para meus relacionamentos, seja com Deus, com meu próximo ou comigo mesmo.

O medo do julgamento dos outros, os riscos da rejeição, a falsa sensação de aceitação, alimentam a desonestidade e intensificam a falsa identidade.

Sabemos que a negação ou a repressão daquilo que somos cria falsos relacionamentos não apenas entre nós, mas, sobretudo entre nós e Deus.

Presumimos que Deus, da mesma forma que as pessoas, não saberá lidar com nossos corações e mentes divididos, com a forma como transitamos entre a carne e o espírito.

Seria Deus capaz de enfrentar meus desejos sexuais confusos e desordenados? Minhas oscilações entre a bondade e a maldade? A vontade de ser compassivo e outras vezes vingativo? Minha espiritualidade e a queda pela pornografia? Minha aparente mansidão e minha índole violenta?

Podemos até crer que Deus pode enfrentar e transformar essas realidades, mas enquanto não formos honestos sobre elas, não reconhecermos a dependência que temos delas, dificilmente experimentaremos seu toque libertador e transformador.

A oração é o caminho em que damos os primeiros passos da honestidade. Por saber que Deus me ama incondicionalmente, que me perdoa e aceita como seu filho, que conhece tudo o que sou e diante de quem não tenho como maquiar as mazelas da minha alma — descubro que é somente na presença daquele que me acolhe em amor, pela mediação do seu Filho e no poder do Espírito Santo, que abro as portas dos quartos mais escuros da minha alma e encontro minha liberdade e dignidade.

No entanto, não basta ser honesto apenas com Deus, precisamos ser honestos também com nossa família, comunidade e amigos.

A coragem do ex-alcoólatra precisa ser também a nossa coragem.
É comum encontrarmos em nossas igrejas muita gente secretamente honesta. Outros são muito honestos, chegam até a se orgulharem disso, mas são honestos apenas para falarem dos outros. Alguns chamam isso de "profecia", mas são "profetas" que se dedicam a revelar os segredos dos outros, nunca os seus; conhecem bem as fraquezas e pecados dos outros, mas jamais permitem que conheçam os seus pecados e fraquezas.

Sou um pecador. Há cinqüenta anos tenho pecado contra Deus, mas pela sua misericórdia sigo no caminho da santidade.

Texto de Ricardo Barbosa de Sousa, pastor da Igreja Presbiteriana do Planalto e coordenador do Centro Cristão de Estudos, em Brasília. É autor de Janelas para a Vida e O Caminho do Coração. Editora Encontro Publicações.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

João 17

João 17

1 JESUS falou assim e, levantando seus olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti;

2 Assim como lhe deste poder sobre toda a carne, para que dê a vida eterna a todos quantos lhe deste.

3 E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.

4 Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer.

5 E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse.

6 Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste; eram teus, e tu mos deste, e guardaram a tua palavra.

7 Agora já têm conhecido que tudo quanto me deste provém de ti;

8 Porque lhes dei as palavras que tu me deste; e eles as receberam, e têm verdadeiramente conhecido que saí de ti, e creram que me enviaste.

9 Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus.

10 E todas as minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas; e nisso sou glorificado.

11 E eu já não estou mais no mundo, mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós.

12 Estando eu com eles no mundo, guardava-os em teu nome. Tenho guardado aqueles que tu me deste, e nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição, para que a Escritura se cumprisse.

13 Mas agora vou para ti, e digo isto no mundo, para que tenham a minha alegria completa em si mesmos.

14 Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo.

15 Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal.

16 Não são do mundo, como eu do mundo não sou.

17 Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade.

18 Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo.

19 E por eles me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade.

20 E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim;

21 Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.

22 E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um.

23 Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim, e que os tens amado a eles como me tens amado a mim.

24 Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me amaste antes da fundação do mundo.

25 Pai justo, o mundo não te conheceu; mas eu te conheci, e estes conheceram que tu me enviaste a mim.

26 E eu lhes fiz conhecer o teu nome, e lho farei conhecer mais, para que o amor com que me tens amado esteja neles, e eu neles esteja.